segunda-feira, 26 de maio de 2008

Eles estão vindo por aí, e com show gratuito no Parque Villa-Lobos no dia 1 de junho, um domingo, às 15 horas.

Macy Gray



herbie Hancock

Há um novo tipo de filme musical por aí. "Across de Universe" da diretora Julie Taymor, é um deles. "Romance e Cigarros", do diretor e ator John Turturro também é outro, e tem mais.

Mas o assunto é "Across the Universe". Bom beatlemaníaco, já decifrou música da banda inglesa no titulo do filme. Não é a única. Os personagens da história, de amor, claro, têem nomes de canções da banda, como Jude, Lucy ou Mr. Kite.

Além disso, fatos ligados ao grupo, família, trabalho e amigos, estão na história. Que se entrelaça com parte da história americana no período do auge da banda.

Como os direitos autorais das gravações originais da banda são caros. A diretora utilizou os próprios atores, na execução da tarefa da interpretação. E, eles não se saem mal. Dão conta do recado. E há também a participação no filme de Bono Vox e Joe Cocker.

O termo clássico, só é dado a obras que ao longo do tempo se sustentem. E quando parte da sociedade a toma para si, e a interpreta e a respeita, criando outras leituras, respeitando sua linha original e seus autores.

"Across the Universe", é mais um trabalho bonito e delicado baseado na banda dos rapazes de Liverpool.




domingo, 25 de maio de 2008

Pítacos Esportivos





Qual nada






nem as finais de Conferência Leste, Oeste da NBA, cujo escore é até o momento segue sendo o seguinte



Conferência Leste : Detroit 2 x 1 Boston Celtics, que finalmente venceu uma fora de casa nessas finais.



Conferência Oeste: Los Angeles Lakes 2 x 0 San Antonio Spurs



com Kobe Bryant fazendo das suas.






nem Felipe Massa, depois de mais uma das atrapalhadas da Ferrari, viu Lewis Hamilton vencer em Mônaco e alcançar a lidereança do mundial de pilotos de formula 1.






nem os jogos sofríveis de série a e série b, embora, críticos e torcedores, aliviem para a série a e apesar do golaço de Douglas no sábado.



Que nada






O domingo foi de despedida do manézinho da ilha. do jogador de futebol, do surfista e o lider vocal de banda de rock, que resolveu no meio do caminho também jogar tênis e bem. Ninguém, e ninguém é ninguém mesmo, vence Agassi, Pete Sampras, Kafelnikov, Marat Safin e até roger Federer, se não tiver muita "bolinha" para jogar na quadra adversária. E tome paralelas, deixadinhas e outras jogadas de nomenclaturas difíceis de serem explicadas.



O domingo foi de despedida e de agradeceimento, por tantos eventos vitoriosos.



Valeu Mané !!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Antônio Carvalho - in memorium

Até metade dos anos 70, os transmissores de rádio, em sua maioria, era de ondas curtas. O tal "rádio AM". E foi através desse veículo, que muitas pessoas foram forjadas no seu gosto musical. Se o garoto não tivesse mais de um aparelho de rádio em casa, ele teria que disputar horários, com os pais e com os irmãos ou até alguém mais velho que morasse no mesmo lugar que ele.Não era fácil. Mas era mais divertido. E o dia parecia muito pequeno para tantas atividades.
Em São Paulo, o ouvinte que tivesse interessado em ouvir música podia se situar entre as emissoras mais "jovens", Difusora e Excelsior, cujos principais locutores eram Darcio Arruda e Antonio Celso. Havia outras, mas na maioria das casas, os aparelhos ficavam mesmo na mão dos mais velhos, que se interessam pelo trabalho de emissoras, como Nacional, Tupi, Panamericana e Bandeirantes. O jovem ou a jovem, podia incluir um rádinho de pilha na lista de Natal, que faria tanto sucesso, quanto uma bola ou uma boneca.
Acompanhando o gosto de alguns dos mais velhos, a gurizada podia ser premiada com uma família que não tirasse da sintonia da Bandeirantes. Mesmo que uma linguagem diferente, das que ela já estaria encontrando entre sua amizades, a Bandeirantes tinha um time de apresentadores, que para aquele interessado no mundo, na música e na vida, seriam bons formadores de gostos e posturas.
Estavam lá, Hélio Ribeiro, Ferreira Martins, Marcos "Baby" Durães e a noite Antônio Carvalho, este era um locutor de voz grave e com sotaque acaipirado, que presenteava os ouvintes, com delicadas pérolas, das 9 às 11 da noite, quando não havia transmissão de futebol, com seu "Frequência Modulada". E se ouvinte ainda quisesse se inteirar, da tal "linha evolutiva", aos domingos pela manhã ele apresentava o "Arquivo Musical". Reinterando que Elvis, Francisco Alves, tinham muito coisa interessante no repertório, e que só era preciso, ouvido atento e coração aberto.
Nos últimos tempos, Antônio Carvalho estava confinado a madrugada da emissora, onde entrou em 1969. Seus preâmbulos ficaram místicos e ganharam outros tipos de fãs, embora o "Arquivo Musical" ainda funcionasse. Antônio Carvalho, lutava contra a leucemia. Perdeu (?) a batalha ontem, 20 de maio. Não teremos mais, gurizada saudosista o prazer da voz grave e acaipirada. Também não brigamos mais pelos horários para ouvirmos o rádio da família.
No prefácio do livro de Norman Mailer, O Grande Vazio, seu filho escreve, "Dentro em breve a geração da Segunda Guerra vai desaparecer. Com isso perderemos, a conexão humana com uma época(...)
Como as gerações mais jovens estão mais sintonizadas em aprender com os filmes, a televisão e a internet, e não com os livros de História ou com as palavras dos nosso avós nossa compreensão do passado é mais facilmente manipulada pelas técnicas cada vez mais sofisticads de marketing e de mídia utilizadas pelos detentores do poder. É por isso que é tão importante termos essas conversas com as gerações mais velhas , em qualquer momento ou lugar que for possível, antes que seja tarde "
John Buffalo Mailer.
Pensando nisso, em outros tempos, na forma como era tudo, em como o mundo se colocava nas relações humanas e até através de uma locução de rádio que este blogueiro se lembrou mais de um título do livro do jornalista Alberto Vilas. O Mundo Acabou. "Prá cima e Avante !!".

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Pítacos Esportivos - Geral

Tênis

Justine Henin parecia incansável. Quando menos se esperava uma bola paralela colocava ordem nas coisas dentro da quadra. Não é forte, nem alta, nem temperamental, nem a mais bela e nem desfilava modelitos mundo afora. Fazia o que gostava e tinha quem gostasse de vê-la jogar. Séria cansou. Vai fazer outras coisas ao 25 anos. A vida de tenista é desgastante e solitária. Agora com Lindsay Davenport, pensando mais no filho, a seriedade das quadras terá recuperação demorada.Quem gosta de tênis mesmo vai sentir falta.

NBA

O Boston Celtics só neste domingo confirmou sua passagem para as finais do Leste, vencendo a série contra o Cleveland Cavaliers Vai enfrentar o Detroit Piston já à partir de terça feira. O Detroit tem descansado nas últimas semanas, resolveu logo sua situação contra o Orlando Magic, já o Boston, não vence fora de casa nem com reza brava.
Pela lado Oeste o Lakers espera definição de New Orleans Hornets e San Antonio Spurs. O Lakers venceu sua série contra o Utah Jazz e no último jogo venceu no "territótio hostil" de Salt Lake City.Os Hornets, tinham tudo para acabar nem a série, vacilaram, e se não resolveram fazer melhor papel do qeu no último jogo, ficam fora.

Futebol

O sujeito pega alguns caraminguás e compra um pacote de pay-per-view do Brasileirão, a "tal série A". Aí cai no colo do sujeito. Goiás e Atlético Mineiro. É de pedir cancelamento do pacote, ou algum desconto. Os dois times são sérios candidatos ao rebaixamento assim como o recém empossado Ipatinga. Dos jogos deste fim de semana, o melhor foi em Porto Alegre. Mesmo sem vencer, o Grêmio jogou bem. Bruno salvou o Flamengo. Outras constatações, pode se esperar muito do time do Santos e até dos reservas do São Paulo, que são melhores que os do Fluminense. O Resto foi um festival de mesmice. O futebol brasileiro é mais oba oba, muita bajulação e pretensão, e que chato, os campeonatos europeus acabaram. Resta esperar a Eurocopa.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Livro da hora - Bartleby



No livro mais conhecido de Herman Melville, Moby Dick, que está sendo relançado pela Editora Cosac % Naify, a luta do persongem Ahab, é com a natureza. Em Mares do Sul, e em Taipi a briga é parecida e o mar está sempre presente, hostil e delineador das reações humanas.
Em Bartleby, cujo personagem título é uma incógnita, a luta do personagem narrador é com a natureza humana.
Após se apossar de um pequeno espaço num escritório, Bartleby, vai desistindo aos poucos, sem muitas explicações, apenas proferindo pequenas falas, de suas funções, no escritório e na vida.
Marina Colassanti, antes do boom dos livros de auto-ajuda, já escreveu que, nós acostumamos mas, não devíamos, Bartleby se fosse um transeunte da vida real, entenderia o sentido dessa afirmação.
O livro é lido numa empreitada só. Pode causar algum desconforto e indagações. Mesmo o personagem narrador, que nos apresenta Bartleby, apresenta reações, que deixam o leitor também intrigado.
A mesma editora que relançou Moby Dick, já tinha lançado uma edição bem trabalhada de Bartleby, a R$ 35,00. Outra editora, a gaúcha L&PM, tem uma edição de bolso a R$ 8,00. A leitura é interessante em qualquer das edições.

terça-feira, 13 de maio de 2008

13 de maio - 120 anos da Lei Áurea

Racionais Mc´s Negro Drama



Gilberto Gil, Chico Buarque A Mão da Limpeza



Elza Soares A Carne 1



Elza Soares A CArne 2


Candeia Quilombo



Ismael Ivo



Thaíde e DJ Hum Tempo Bom


Paulinho da Viola, Chico Buarque e Caetano Veloso Preconceito

Jorge Ben Jor Zumbi




Navio Negreiro Caetano Veloso (sobre poema de Castro Alves)





Mussum Homem de Sucesso




Futebol contra o Racismo



Treze de Maio O Resgate

TREZE DE MAIO, O RESGATE

"Na comunidade humana não existem raças, todos sabemos. Mas o racismo existe, sabemos também. Como sabemos, ainda, que no Brasil ele nos atinge principalmente a nós, pretos e mulatos, ou seja, aos negros. Sabemos, mais, que, aqui, os negros são os mais pobres exatamente porque são negros. Essa condição ainda é conseqüência do histórico “13 de maio”, quando a escravidão foi abolida sem nenhum projeto de beneficio social para os emancipados. E, para reparar o erro, lutamos pela adoção das chamadas “ações afirmativas”, entre as quais as políticas de “cotas”.

Os opositores das ações afirmativas, hoje tão discutidas, costumam argumentar dizendo que elas são inconstitucionais por ferirem o princípio da igualdade expresso no art. 206 da Constituição Federal. E com relação à adoção de políticas de cotas nas universidades, outros argumentam com a autonomia das universidades, assegurada pela Constituição em seu art. 207.

Entretanto, é bom observar que, na elaboração de uma lei, um dos elementos principais a serem considerados é o aspecto social. As leis são feitas para organizar as condições de vida das pessoas dentro da sociedade e tornar possível a boa convivência. As prerrogativas legais concedidas às pessoas devem ser exercidas não apenas em proveito próprio mas também levando-se em conta os interesses sociais. Assim, o estudante bem formado tem todo o direito de ocupar sua vaga na melhor universidade, desde que essa ocupação não represente a exclusão de milhares de outros que não tiveram oportunidade de se formar bem. E o princípio de ação afirmativa contido na política de cotas para negros nas universidades, o que visa é corrigir uma desigualdade mais do que comprovada.

Apesar de nossa Constituição proclamar que os direitos devem ser iguais para todos os brasileiros, este ideal até agora não se concretizou para o povo negro como um todo. Então, tratar de maneira diferenciada um grupo que teve e tem menos oportunidades de acesso a saúde, educação, moradia, trabalho etc, embora pareça inconstitucional, é uma obrigação do Estado brasileiro, em atenção ao princípio de que toda Lei deve ter um alcance social, sendo feita e posta em prática para beneficio de toda a sociedade. Mesmo porque o que a lei condena é a discriminação e não a aceitação da diversidade.

Esse tratamento diferenciado não é um privilégio e, sim, uma tentativa de diminuir a enorme desigualdade social que exclui o povo negro, concedendo a este povo, finalmente, direitos que sempre lhe foram sonegados por conta das várias formas de racismo sob a quais sempre se escondeu a propalada “democracia racial” brasileira. Criar políticas de ação afirmativa em beneficio do povo negro, isto sim é que é “democracia racial”. Pois é criar oportunidades de acesso à completa cidadania, começando pela educação, levando em conta a diversidade étnica de toda a população.

Mas só instituir essas cotas não basta. Observemos que hoje, entre as melhores universidades públicas brasileiras, apenas a Universidade Federal de Goiânia tem em seu corpo docente mais de 1% de professores negros – para sermos mais exatos, tem 1,2%. A Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ, que aliás foi a primeira a instituir o sistema de cotas em seu vestibular, tem apenas 0,21% de negros entre seus 2.300 professores.

A erradicação do racismo no Brasil, então, pressupõe melhorar a educação em todos os níveis. E, além da educação, melhorar a saúde, as oportunidades de emprego, as condições de moradia, transporte etc.

Nesse quadro, o ingresso de alunos negros e futuros professores nas universidades (o simples fato de chegarem eles ao vestibular, apesar de todas as condições adversas, é seu grande mérito) através do sistema de cotas (naturalmente abolido quando seus objetivos forem totalmente atingidos) é o principal resgate da dívida que a sociedade brasileira contraiu com o povo negro há exatos 120 anos.

P.S. Leiam texto “A cor da cultura”, de Nei Lopes, na pág. 22 do nº 32 (maio 2008) da Revista de História da Biblioteca Nacional. Apesar da capa assustadora, a edição está muito boa!"

Nei Lopes

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Leila Lopes - Retificação

É Renascer, e não Rei do Gado, a novela, onde Leila Lopes interpretou uma professora . Como colocado num dos post anteriores. O resto está valendo.

Pítacos Esportivos - Geral

NBA

San Antonio e Utah Jazz empataram as séries dos playoffs que fazem contra New Orleans Hornets e Los Angeles Lakers. 2 a 2.
Em compensação Detroit Piston, não tem dado muita chance para o Orlando Magic. 3 a 1 para a equipe da "Terra do Automóvel".
Já o Boston Celtics, que dificilmente ganha fora de casa, também deixou o Cleveland Cavaliers empatar a série, 2 a 2. Esta semana promete.



Futebol

Pensando em outras competições, São Paulo, Botafogo, Internacional e Santos, utilizaram reservas em seus jogos. O público entendeu e ficou em casa. Daqui há pouco, o Brasileirão ficará também a serviço de chacotas, como já acontece com o Campeonato Paulista, que tem sido alcunhado de "Paulistinha", por dirigentes e torcedores de equipes que se dizem modernas. É a globalização. Somos modernos. Atrelar o calendário às competições, o que seria correto, também não vinga por conta dos dirigentes. Pena.

O torcedor da Lusa, que não tiver um bom rádio com recepção Am, e pacote de tv paga vai sofrer. Ter notícias da equipe, antes, durante e depois do jogo de domingo, foi um sofrimento, com internet e tudo. Haja.

Será sofrida. Mas vai ser uma festa. O Corinthians na Série B. E a "Turma da Curvinha" do velho "Paca", está de volta. Muitos com os cabelos branquissimos. Redescobriram até "Amigo" do Roberto Carlos. "Não para, não para, não para...não para, não para, não para, vai prá cima Timão.

A Globo de novo

Sexta-Feira foi um caos em São Paulo a volta para casa, para quem tem carro, para quem utiliza ônibus. O recorde de congestionamento foi batido mais uma vez.
Sábado o "SP TV", chamou um especialista nos estúdios. Carla Vilhena, de cabelo novo, não concordou com algumas das teses levantadas pelo especialista. A de que o transporte coletivo de melhor qualidade pode melhorar o trânsito da cidade, e que o paulistano terá que aprender a conviver com isso e deixar o carro em casa e fazer como em muitos lugares do mundo onde até gente de classe média alta utiliza transporte público.
Carla, em parte certa, disse que todos têm "direito ao seu carrinho" e sem dar chance ao especialista já chamou José Roberto Burnier ao vivo da "Nova Ponte Estaiada".
Lá governador, prefeito, autoridades eclesiásticas, frisa-se, católica, estão presentes. Antes há uma matéria sobre Otávio Frias de Oliveira, que dá nome a ponte e foi responsável pelo Grupo Folha, a filha de Otávio, é uma das pessoas presentes.
A ponte é bonita. No domingo a Folha nos informa, com legendas trocadas das fotos, que sua arquitetura figura entre as mais interessantes do mundo.
O especialista do trânsito não fala mais no jornalismo e Carla anuncia que na segunda haverá mudanças no noticioso.
Na segunda a ponte serve de cenário para o noticioso. Ao fundo prédios modernos da Avenida Berrini e os carros da marginal e o trânsito da ponte.
A ponte Otávio Frias de Oliveira, vai dar acesso a Avenida Jornalista Roberto Marinho. Trânsito? Quem se importa ?

Justiça

Na porta da delegacia do distrito do Carandiru, o delegado Calixto Calil Filho, foi aplaudido. Emocionado, disse que o DNA da Justiça, está inserido no brasileiro.
Em Roraima, o prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero e também arrozeiro, foi preso juntamente com alguns de seus empregados por atirar nos índios que supostamente tinham invadido "suas Terras". O povo de Roraima, que tem o DNA da Justiça do brasileiro, foi à porta da delegacia, antes do prefeito arrozeiro e genérico do General Custer, ser levado preso para Brasília, para mostrar seu "apreço" ao homem.
No Pará, o juri popular do Caso Dorothy Stang, júri popular que pode decidir o "Caso Isabella", mandou para casa Vitalmiro Moura, o Bida, mandante do crime. Testemunha chave do caso, Amair Feijoli, mudou seu depoimento. O júri popular e Amair Feijoli, são brasileiros, por isso têm o DNA da justiça.
No Rio de Janeiro, três moradores de rua foram incendiados em uma semana. A antiga capital federal do Brasil é habitada por brasileiros que têm o DNA da justiça.
Carta do leitor na Folha de domingo, questiona , a noção de julgamento do brasileiro. O leitor confirma, que somos tolerantes com traficantes, policiais corruptos que nos livram de multas, pagodeiros que atropelam e matam e fogem, pagodeiros ligados ao tráfico de armas, jogadores idem, artistas idem e políticos idem. Mas condenamos o deslize de Ronaldo, o Fenômeno.É nosso "DNA da justiça" mais uma vez à prova.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pítacos Esportivos - NBA

O "moleque" aí da foto é o Chris Paul, do New Orleans Hornets. Os Hornets saíram de Charlotte para deitar franquia na cidade arrasada pelo Katrina. Na condição de "palpiteiro", esse blog, acha que os Hornets, juntamente com o Dallas Mavericks e o Boston Celtics, jogam o basquete mais interessante da Liga NBA. Um basquete que é também uma lição de vida. É assim..."estamos nessa para nos divertir. Gostamos de jogar basquete. Dá para ganhar algum com isso, melhor. Não dá? Melhor ainda". Os Hornets estão na segunda fase dos playoffs contra os pragmáticos do San Antonio Spurs, equipe do "sortudo", Tony Parker e de Tim Duncan. A série está 2 a 1 para os Hornets. Pode ser que New Orleans tenha outro motivo para acreditar em ressureição
O sujeito da foto acima é Kobe Bryant, vocês sabem é claro. Foi eleito o MVP (Most Valious Person) da NBA da temporada 2007/08. O Lakers, time de Bryant como era previsto já está na segunda fase de playoofs da Liga. Está enfrentando o Utah Jazz, o que não era previsto. No momento a série está 2 a 0 para os Los Angeles Lakers. Mas, o cara, depois que conseguiu defenestrar Sacquille O´Neal do time tem dados as cartas com categoria. Ganhar o título são outros quinhentos. Deve sobrar alguns trocados para que ele possa presentear Vanessa, sua esposa, com mais brilhantes.

walter franco, diogo franco - coração tranquilo


porque parece domingo
colocar roupa nova
tomar guaraná

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Buddy Rich no Muppets Show

"JÁ QUE É PROIBIDO
PISAR NA GRAMA.
O NEGÓCIO É
DEITAR
E ROLAR "

Refrigério - música

Dan Averbach e Patrick Carney, são dois sujeitos de Ohio. São os únicos integrantes da Banda The Black Keys, que já tem cinco álbuns na praça. Praça deles lá, que fique bem claro. Uma banda com batera e guitarrista e só. Sei, sei, parece White Stripe. Só na formação. O trabalho dos rapazes tem mais peso e muitas vezes lembra aqueles trios de blues rock dos anos 70. Uma barulheira do cão e da boa. Limpando a poeira da mesmice.

Globo e confissões

A Rede Globo já foi considerada o Quarto Poder desse país.Não houve presidente que após o Golpe Militar de 64 não fosse beijar a mão de Roberto Marinho. Não só os presidentes, deputados e ministros, desde então passavam muitas vezes pelo crivo do presidente da Organizações Globo.
Intelectuais de esquerda ou não sempre torceram os nariz para a Rede. Aqueles que viam nela o braço de comunicações da ditadura e os que viam na televisão, veículo de comunicação menor e de alienação.
Caiu mal ainda para muitos, o histórico de vantagens que a Rede conseguiu depois do Golpe. O investimento do Grupo Time Life nos primeiros anos e até os dois incêndios de suas concorrentes diretas, Exelsior e Record, foram dados como conspiratórios, na busca pela manutenção da Rede.
Leonel Brizola numa entrevista relata um encontro que teve com Roberto Marinho, logo após sua complicada eleição para governador do Rio de Janeiro em 1982. Foi recebido num local todo envidraçado de onde se via parte da paisagem carioca. Brizola afirma que parecia um senhor feudal mostrando suas terras para um visitante. com Fernando Collor não foi diferente e mesmo Lula, saiu de São Paulo para ser aceito pelo Brasil, por suas aparições esporádicas e permitidas no Jornal Nacional.
A relação da Rede Globo com São Paulo é outro capítulo. Melhor mercado financeiro do país, O estado tem que se contentar com papel de coadjuvante de decisões na programação da emissora. Durante a campanha pelas diretas em 1984, a emissora ignorou quase um milhão de manifestantes na praça da Sé e noticiou que era por conta de um evento do aniversário da cidade. O que valeu semana depois uma manifestação de participantes de outra marcha, diante de uma viatura da emissora no centro da cidade. "Fora Rede Globo. O povo não é Bobo". A transmissão do evento por Carlos Nascimento teve que ser feita de outro local.
A audiência das tvs hoje está fragmentada por conta de outras mídias acessadas pela população. Mesmo no campo televisivo, a oportunidade do acesso às tvs fechadas deram mais força à essa fragmentação.
Contudo isso a emissora ainda detém o poder de credibilidade que dá aos acontecimentos. Eles muitas vezes só são críveis na tela da Globo, que mantém monopólios em eventos centrais no gosto popular. Só é possível, por exemplo, em tv aberta, assistir os jogos da Seleção Brasileira pela Globo. A Globo tão zelosa com seus profissionais de jornalismo, deixou escapar a eleição pela Seleção Brasileira de Fátima Bernardes como musa em 2002, numa relação perigosa de cobertura jornalística. Por que é preciso vender o peixe, mesmo que ele esteja prestes à feder.
E últimamente, podridão é o que não falta. Mas se tem a Rede Globo para a remissão dos pecados. Os pecados suspeitos e os pecados confessos. Não há quase nenhuma diferença nas confissões de Alexandre Nardoni, Anna Carolina Jatobá e Ronaldo Nazário. Quem perdeu tempo em olhar na periferia das entrevistas viu a produção que se arma. Luzes, camêras e as desculpas.
A invasão das igrejas evangélicas no meio de comunicação é objeto de vários estudos acadêmicos. Mesmo a Igreja Católica Carismática tem seu braço de comunicação. Se ainda é o Quarto Poder, a Globo quase não confirma. Mas, parece ter virado, com ajuda de seus profissionais, confessionário.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Cinema e preconceito

Novo Mundo, produção italiana de Emanuele Ciarese, ganhou prêmio em Cannes em 2006. Retrata a viagem e a chegada de imigrantes italianos da Sicília para os Estados Unidos. durante a viagem vamos tomando conhecimento da visão dos viajantes quanto à imagem que faziam da nova terra. A realidade é dura e bem outra. A maneira como são tratados em sua chegada é triste. Passam por testes de inteligência e médicos, que lembram mais imagens de filmes de holocausto. O diferente incomoda. Não é de hoje.


Jim Ellis estudou matemática. Praticava natação. São os anos 60, e a luta pelos direitos civis dos negros americanos tenta ganhar força. Os competidores de Jim Ellis, muitas vezes ao vê-lo, saem da piscina, é vaiado e só desiste com força policial. Anos mais tarde tenta começar à ensinar a modalidade para uma comunidade carente e para jovens, que pareciam ter a marginalidade como caminho. Num determinado momento da trama, em que seus competidores são desprezados tanto quanto ele foi anos antes, afirma. "Tem gente que não muda nunca". A história de Jim Ellis está no filme Pride, o orgulho de uma nação.
Jim Ellis e os italianos da Sicílía são personagens do mundo real.





"O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais (cordas), não conseguiria"
Antônio Dantas coordenador do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia, ao comentar o rendimento dos alunos da universidade no Enade

E a Rede Globo segue sua saga contra as cotas raciais, através dos seus telejornais.