ele virou meu melhor amigo naquele colégio lá de londrina. quase inseparáveis. e amizade sem uma partida de botão não tem graça. lá fui eu. escolhi os times do santos e do são paulo, que tinham botões de tampas de relógio, um requisito de craques. a casa do cara era grande na parte bacana da cidade. demoraram para abrir a porta. e quando a porta se abriu eu reconheci a menina que veio abrí-la. ela passava sempre na banca de jornal do meu pai.
_Olha quem está aqui, o menino filho do Seo Pedro!!!
ela disse isso abrindo sorriso muito branco e braços. apertei os times contra o meu peito. ela me abraçou forte, carinhosa, como seria sempre. beijou meu rosto. nem eu nem ela sabíamos. aquela convulsão pairando cada vez que nos encontrássemos, se repetira outras vezes;
e no quarto todo feminino dela, uma caixinha guardava carinhosa os compactos que ela comprava com a mesada dada pelo pai. em algumas tardes de temperatura alta, reparei também nos compactos.....
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