terça-feira, 28 de agosto de 2012

Maria Alcina





a mulher de voz grave parece tímida diante dos poucos que esperaram a volta dela depois do show. é doce é delicada. nem parece o furação que acabou de passar, cheia de ritmo, ginga e malícia. ela respeitou a pequena plateia como aquela grande plateia de 40 anos, de setembro de 1972 no maracanãzinho quando lá também eletrizou defendendo no festival internacional da canção, fio maravilha do então jorge ben. pena que o brasil se afaste dos seus artistas, daqueles que lutam para sobreviver longe dos holofotes. a mulher delicada que foi colocada numa prateleira de caricata,  pediu que se quisessem um cd estava à venda ao final do show. alguns foram embora na metade dele. perderam. como faz há 40 anos, ela foi um show. apresentou parte do repertório de luiz gonzaga e desfilou sua arte respeitosamente. e para ela nossos respeitos.

História para contar para os netos

se em setembro maria alcina completa 40 anos de carreira. um pequeno livro de um pivete neguinho completa 27. no lançamento numa livraria da avenida paulista. amigoa e amigos e  dona benê cantando, caetano, alberta hunter, billie holiday. o gerente era amigo de maria alcina. de repente num canto ela está observando.o amigo pergunta se ela pode dar uma "canja". podia. outro show. contei para ela esta história no sábado. e ela, "mais uma noite para lembrar, então !"



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