quinta-feira, 19 de março de 2009

How to save your newspaper


Já algum tempo os jornais e revistas do mundo acoplaram coleções à algumas de suas edições. Além das notícias, cds, dvds, livros, passaram à fazer parte do cardápio do leitor interessado. Isso já de algum tempo. Muito haver com o declínio do interesse por esses veículos, um pouco por interesse por novas mídias, desencanto e só por último, a tal "crise econômica". Mesmo porque, não é raro, proprietários desses veículos estarem sempre em busca de subsídios públicos, ao menos no Brasil agem assim, quase todos eles.Embora em editoriais, costumem ser contra subsídios, para "os desfavorecidos".Muito por conta do convívio com parte dos leitores e por conta de interesses pessoais futuros.E reclamam que o negócio é deficitário, por isso é preciso ajuda outras que não sómente as vendas avulsas, as assinaturas e as muitas páginas de propaganda que tomam parte de muito textos que queríamos publicados. "Negócio deficitário", não vou rir agora.
Na semana passada o Washington Post, comunicou aos seus leitores, que não circulará mais o caderno de economia do jornal, as notícias econômicas estarão no primeiro aderno do jornal, junto com o noticiário geral.
No último dia 16, o Seattle Inteligenncer, circulou pela última vez em edição de banca, agora só a versão eletrônica.
Aqui no Brasil, tendo muito da minha alfabetização, centrada em jornais, nem me importei muito com dois dias seguidos, sem meu jornal, coisa muito rara nos meus muitos anos de vida. Mesmo porque hoje em dia para me informar, embora goste do jornal papel na mão, leio mais blogs e site abertos de jornais por aí.O jornal que tanto gostei ao longo da minha vida tem me decepcionado, tanto na sua entrega, quanto na sua postura.E foi o tempo que eu acorria por bancas de jornais da cidade para comprar jornais de outros estados, que tanto também me ajudaram a manter meu interesse pela leitura. Embora isso tenha muito mais da minha, "crise econômica".
Ah, mas neste fim de semana na banca mais próxima vem outra coleção, interessante num certo sentido, mas mais um chance de boa venda por outras vias que não o do interesse pela informação.

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