segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Isaac Hayes, um dos caras

quando preparava esse post, pensei em falar de jogos olimpícos, de algumas piabas brasileiras. se é para ser a maior delegação de todos os tempos, não pode ser a mais surrada de todos os tempos.pensei em falar do campeonato brasileiro, série a, série b, of course. pensei em comentar post do blogueiro amigo, sidnei brito, cujo link, esta aí à direita acima, no quase tudo, e o texto dele, é melhor, do que o meu comentário seria. pensei em falar da rússia, mandando bala nos georgianos, enquanto putin, desfila em pequim. evo morales. enfim.
aí, em caixa baixa mesmo. morgan freeman, bate na trave. e bernie mac. e cáspita, isaac hayes, não. e ontem foi dia dos pais. e ir ao cinema ter haver com a grana que o meu pai me dava, para ir às sessões de cinema em londrina, cidade onde nasci. e de tanto ir, fiquei conhecido, dos porteiros e bilheteiros. e em certas ocasiões eu perguntava se o filme exibido poderia ser assistido por mim. minha cara às vezes poderia parecer de choro, porque muitos filmes eram impróprios para a minha idade. foi assim com shaft. um filme que me pegou desde o primeiro momento. pela música, que me fez me mexer nas cadeiras, desde os primeiros acordes. e também por ter um homem negro no papel principal. o que me daria uma dimensão de beleza e orgulho, só experimentada mais tarde, quando observava meu irmão mais novo, o ruy, se preparando para os bailes de música negra em são paulo. saí do cinema me sentido poderoso e maior do que eu era. por conta do filme e principalmente da música. a música, daria ao seu autor, o oscar de melhor canção, respeito e outros prêmios. ultimamente, issac hayes era mais conhecido por emprestar seu vozeirão ao personagem, chef, do south park. e numa madrugada dessas, o revi num filme, onde ele faz um cupido negro, para nicolas cage e bridget fonda. pois é, numa semana em que revi e trevi, a cena de buddy guy com os rollings stones à exautão, fecha assim. rest in peace, broda.

Um comentário:

iendiS disse...

Grande música, grande filme, grande artista. E mais um pouco de século XX se foi...