sexta-feira, 29 de maio de 2009

Brasil zil zil

Não há dia em que não se saiba de uma quadrilha que seja desmantelada, seja por que delito for. Crimes eletrônicos, surrupio de verbas, achaques contra desvalidos. São sempre quadrilhas com mais de dez, que poderiam usar sua inteligência para a melhora de muitos, mas que resolve pelo caminho mais fácil, ou como relatou o moço de classe média alta, "trabalhar para que?". Mas, os mais pobres é que são os vagabundos.
È gente de todos os níveis, gente graúda, graduada, gente mais remediada, muitos levando a vida na malandragem , no "jeitinho".
Aí descamba a criminalidade, em crimes mais leves e mais pesados e há uma gritaria geral, de que não há leis, não se tem governo e volta das velhas balelas sobre os "direitos humanos", pena de morte.
Sérgio Abranches, comentarista do meio ambienta da CBN, disse com todas as letras essa semana, no dia consagrado à Mata Atlântica, que a culpa é muito do povo, da população, por conta do estrago ambiental por aqui. E bastam alguns minutos de caminhada pelas cidades, para se ver como se trata, a vida de outros cidadãos e a vida da cidade e a sustentação da leis, que existem aos montes, para se perceber o descaso com a boa convivência social.A culpa é minha, dos poucos que aqui me lêem, e de muitos fora daqui.
Discuto muito, e sou voto vencido na questão entre amigos e interlocutores, de que não temos o menor senso de cidadania, não temos educação, nos falta isso, que só abrimos nossa boca quando somos atingidos de algum modo pela falta de consciência de governantes, e dos nossos parceiros na vida social..
Os crimes, as quadrilhas, os desmandos, são reflexos da culpa de quase todos, são reflexos de nossas ações. Podemos não entender nada de política mas estamos dentro dela, queiramos ou não.
Estamos nessa para nos salvar,e se der salvar alguns próximos ou pretensos iguais.Que Brasil que nada ! Queremos nosso quinhão ! E que ele venha sem a culpa de dividir o que nos cabe com quem quer que seja, desde do sul ao norte nordeste. Queremos é mais
E é tudo culpa de quem quer que seja, que governe na hora, antes ou depois, é sempre culpa do outro. Mesmo porque, há sempre um "salvador", há sempre um "melhor" esperando, que nós colocaremos lá. Para nos salvar da nossa pouca consciência cidadã.

em tempo. há uma discussão, ainda em curso pequeno, sobre o grau de envolvimento solidário com as enchentes do sul e as atuais no norte e nordeste.o preconceito enrustido pode ser sentido em algumas falas roucas.a pior que guardei, é a de que os nordestinos já estão acostumados com desgraças, como se isso fosse alguma qualidade ou virtude agregada. enquanto isso, no sul se roubam as doações enviadas, mas nos sul só tem gente civilizada. e os muitos anos de descaso,de políticos e assemelhados no nordeste não permite melhor auxílio às vítimas, outra parcela fina dessa brava gente brasileira.




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