O SOS Mata Atlântica está com uma campanha para que se faça apenas "xixi no banho", para evitar desperdício de água, por conta das descargas no sanitário, aproveita-se o banho e pronto.
Essa campanha é bem parecida com uma campanha francesa, que se intitula, mais ou menos, "Amarelo é legal", que prega que não se deve dar descarga ao se fazer xixi.Faz-se e deixa quieto.
Iniciativas como essas tem surgido, tudo em nome do combate ao aquecimento global e seus derivados.
Uma outra, quer evitar o uso de coadores, lenços e papel higiênico, evitando assim o corte das árvores. No caso dos coadores a volta dos coadores de pano, e também a volta dos lenços do mesmo material, aqueles, que disseminam mais ainda nossa gripe. Interessante é a ideia para o não uso do papel higiênico. A própria mão pode ser usada, como fazem os soldados americanos em conflito. Eles utilizam, pouca água do cantis, põe um pouco na mão esquerda e está feita a higiene. Seria um bidê improvisado. Mas árvores estão salvas e o aquecimento global, etc....
Outro programa interessante que já até chegou ao Brasil, é o aproveitamento, da "obra " que se faz no banheiro. Serve para quem mora em casa. A reutilização da "obra", serviria para adubar jardins e hortas. O resultado fica armazenado numa pequena estufa no quintal dos "obradores" fermentando e depois passam por um processo de utilização do necessário para virar adubo. Tudo muito bem estudado e estruturado. É quase a volta da "casinha", de boas lembranças para os cidadãos interioranos, só que aqui no caso, a reutilização daquilo para fins outros que não as fossas.
Tentei aderir ao "Amarelo é legal", o programa francês da não descarga ao xixi. Tenho pressão alta, e os remédios, como se sabe são diuréticos, vou muitas vezes ao banheiro em certos dias. Depois de umas três ou quatro vezes sem dar descarga e o banheiro parecendo mais um mictório público, Teca, aquela que me atura, olhou de soslaio e dando uma boa fungada de nojo deve ter pensado, "Já não abaixa nem sobe a tampa da privada, mais essa agora negão, c* !". Depois de tanto tempo e comodidade, muitas vezes não é possível ser ecologicamente correto. Um mínimo de decência higiênica tem que prevalecer, nem que seja para a reconquista daquelas que nos aturam.
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