terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Auto censura

Era um texto sobre lembranças e reencontro, Querida Alice. Mas me bateu vergonha e apaguei o texto.

Era uma visita breve à Carandiru, Vila Paiva e Vila Guilherme. Uma pequena excursão por ruas ,escolas e casas. Rostos e nomes. Passando pela visão de você na cantina do colégio, de meu colega pedindo a tradução de duas músicas, Elton John, um certo bailinho de um dezembro, do ano que você trocou de escola, e de nossa única dança, por incrivel que pareça por conta de uma música do Yes, até desembocar no encontro recente na estação do metrô.
Tento recuperar a letra e a música do Yes, que você disse se lembrar da melodia e nunca mais tê-la ouvido, e que também nunca soube o nome dela. Chama-se Yesterday and Today, e é complicadinha de postar aqui. Vá lá, por você não ter me dado tábua.
Era sobre isso o texto, bateu vergonha. Mas promessa é dívida. Texto curto.
Vamos resgatar o Maurício, o colega que achava você a cara da letra Tiny Dancer, aquele que deixou na porta da casa de sua mãe na Rua Imperador as letras traduzidas por mim. Aquele que levou naquele bailinho, nos bolsos as letras mas, passou a noite sei lá, divagando. Enfim era meio sobre isso o outro texto. Talvez como eu ontem apagando o texto, ele também teve vergonha.
E foi bom te rever, Querida Alice.

Sorte para sempre.





Why is there you when there are few people around making me feel good?
Why is there me when air is free, some I can see better than I should?
There's only us simply because thinking of us makes us both happy.
I think of you ev'ry way, yesterday and today.
I think of things that we do, all the way, ev'ry day.

Stand in the sea, sing songs for me, sing happily, making me feel good.
Watching your eyes, feeling your sighs, saying goodbyes better than I could.
There's only us simply because thinking of us makes us both happy.
I think of you ev'ry way, yesterday and today.
I think of nothing but you, things we do, things we do.

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