teresa cristina, nome de princesa da família real luso-brasileira, pegou seus pincéis, aquarelas, ensaios antropológicos, teses, cameras fotográficas, discos e livros, empacotou tudo e mudou de cidade novamente. vive agora em paris. longe daquela cidade do norte do paraná. junto levou os filhos, o joaquim e o pedro, que quer ser jogador do psg(paris saint germain). levou também a gata fortuna. é a segunda gata com o mesmo nome. a primeira sumiu, fugiu dela, sabe-se lá num passeio no central park, durante uma outra fuga daquela cidade com seu céu vermelho no fim de tarde. teresa cristina abre uma fileirinha de sagitarianas. pois é. teresa cristina sai pouco do apartamento. para evitar mais uma crítica para sarkosy, aquela que afirma, quando os parisienses a veem, de que ele escolheu a mulher errada.
é sob o estampado do dia
entre as insistentes palavras
que talvez nunca lhe caia aos pés
descendo dos céus das canções
que reconheço
a lua entrando em sagitário
o desejo querendo ser carne de abraço
sob um outro céu .
estrelas, estrela
leia o pessoa o bandeira
emily dickinson yeats
veja wenders allen
em alguma cinemateca
ouça stevie wonder
aquele disco do joão gilberto
dance como na tarde londrinense
afastando os móveis
tirando os sapatos
mascando os chiclés até a secura
do prazer
enfeite em flores
enfeixe em cores
o dia tua vida.
Joyeux anniversaire
manhã em são paulo. começo de tarde em paris.
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