A carreira de sucesso de Charlton Heston no cinema durou duas décadas. Voltando da Europa com o fim da segunda guerra, foi estudar teatro e começou à participar em pequenos papéis na televisão.
Dos chamados filmes épicos da era de ouro de Hollywood, pode-se contabilizar no mínimo quatro, Os Dez Mandamentos, Ben-Hur, que lhe valeu um Oscar, El Cid e A Bíblia. Trabalhou em westerns, filmes de guerra e mais recente trabalho mais em ficções científicas. Trabalhou tanto com diretores como Cecil B. de Mille em O Maior Espetáculo da Terra, e também com diretores como Orson Welles, em A Marca da Maldade.
Quando Hollywood começou a mudar, ele foi perdendo espaço para a sua grandiloquência nas telas. Talvez O Planeta dos Macacos tenha sido seu último respiro. O tal cinema catástrofe, ainda vai usá-lo em filmes como Aeroporto e Terremoto. O cinema mudaria. Charlton Heston sairia aos pouco de cena.
Dizem que a primeira impressão é que fica, no caso de Charlton Heston, seus últimos papéis na vida real, tiraram para muitos em Hollywood e no mundo inteiro, a admiração que muitos sentiam por ele. Ao se tornar presidente da National rifle Associaton (NRA), uma oraganização americana, que prega o direito do sujeito às armas, e ser recebido por George W. Bush, muitos apagaram, parte da história de Heston como liberal democrata, um cidadão que caminhou com Luther King, lutou por direito civis, que prestou solidariedade para Lyndon Johnson contra Richard Nixon, essa parte da história dele, começou à ser apagada antes da conclusão de seu obituário.
A pá de cal, foi a "entrevista" para Michael Moore, em Tiros em Columbine. Tratado mais como um ícone da vilania, que os americanos querem detestar em Bush. O andar de Charlton Heston, e suas expressões, diante da surpresa "entrevista", deixa sem rumo, o herói idealizado de muitos mundo afora e o sepultou em vida.
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