quarta-feira, 30 de julho de 2008

um poema - cecília meireles e meredith monk

canção
Não te fies do tempo nem da eternidade
que as nuvens me puxam pelos vestidos,
que os ventos me arrastam contra o meu desejo !
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te vejo !
Não demores tão longe, em lugat tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
ó lábio, limite do instante absoluto !
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te escuto !
Aparece-me agora, que ainda reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te digo....



Meredith Monk - Gotham Lullaby



andando pelas ruas, assoviando uns nomes. a possibilidade da delicadeza.

terça-feira, 29 de julho de 2008


Heródoto Barbeiro, quase quis esbravejar com Carlos Heitor Cony na CBN São Paulo. O motivo foi o comentário de Cony sobre a tal lista do "Ficha Suja". Para Cony tanto faz, se o nome do político candidato, está na lista ou não, seja condenado ou não. O eleitor vota no sujeito da mesma forma. Heródoto não queria acreditar no comentário. Só deu meia sossegada, quando Cony exemplificou o caso de Paulo Maluf. Condenado, com slogan comprometedor na boca do povo, o tal do "rouba mas faz !". E continua, apesar de tudo, sendo sistematicamente eleito, com boas votações. Tem aliados entre personalidades importantes, aparece pontuando nas pesquisas de intenção de voto. E fica tudo por isso mesmo. O eleitorado exige dos políticos, procedimentos, que também deveriam ser seu. Esquece-se de onde saiu o político. O fazer político, não é exclusividade de alguns eleitos, e o povo precisa se ater a isso, e agir com mais senso de cidadania.

Por falar em candidatos. Túlio, o alcunhado Maravilha, jogador de futebol, hoje no Vila Nova de Góias e artilheiro da Série B até aqui, sairá candidato em Goiania. Votar em jogador de futebol, artistas e assemelhados, personalidades de última hora, parece item obrigatório na história eleitoral brasileira. Pois Túlio, já se mostrou capacitado pelo menos no item dissimulação. Declarou como dono de uma renda de R$ 1, isso mesmo, UM REAL!. E vai ser eleito. Duvidam ?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pítacos Esportivos, nova voz

Nos canais do Brasileirão do Sportv, as locuções e os comentários, são locais. No geral, é um porre, enoja. Os locais tendem, claro, para os times do estado ou da cidade, até aí. Mas fazem isso, sem noção do ridículo. Quem vê um pouquinho de futebol, parece estar diante de outro jogo. Todos os jogadores locais merecem uma chance na Seleção Brasileira, mesmo o mais pereba. E há aqueles, que no jogo anterior, foram uma pereba e por conta de uma rodada, já merecem os céus dos craques.
Os paulistas ao contrário, querem ser isentos. Parecem acima do bem e do mal. Se acham os mais letrados. Isentos eles podem desancar os times da cidade e do estado. A transmissão de Portuguesa e Flamengo,que foi um jogão, pode entrar como lição da má vontade. O gol anulado de Diogo, impedimento milimetricamente visto pelo bandeira,o pênalti de Amorim, as mãos de Amorim (de novo ?) no primeiro gol e de Tardelli, também duas mas, só uma conveniente foi vista. Não foram vista por J. Junior e Maurício Noriega, como lances relevantes na partida. Tudo caiu no bojo da "interpretação". Sendo que em muitas ocasiões, essas mesmas jogadas, são tratadas com vociferação, como falta de qualidade da arbitragem brasileira.Que a arbitragem brasileira precisa deixar de ser tão malandra como os jogadores em campo e os dirigentes fora, sabemos disso. A malandragem também atinge os "jornalistas esportivos". E a Lusa precisa de um meio campo melhor, um centroavante com mais qualidade. Edno, Preto, Diogo e Jonas, entrosados podem dar o que falar. O Cruzeiro que se cuide, é só nome. O Inter e o São Paulo, bem, são chatos de tão competentes. O campeonato, se não é um primor, tem melhorado.

Nova voz

Tempo atrás num show do João Donato, em trio com Arismar do Espírito Santo no baixo e Robertinho Silva na bateria, me perguntei, na facilidade na compra do ingresso, e em quanto os japoneses pagariam por aquele mesmo show, no qual eu desembolsaria, cinco reais. Também pensei na oportunidade, que muitos perdem, com shows interessantes que passam pela cidade, só pelo fato do artista não estar na mídia.
No último fim de semana, o Teatro do Senai, apresentou alguns artistas de bom nível, num rápido festival de jazz. O festival teve abertura de Raul de Barros, no sábado e no domingo, o blogueiro caiu da cadeira, Jose James estava na cidade. O guri com cara de cantor de rap, indumentária idem, com boa voz e nome de bandido latino em filme americano, se apresentaria. Ele tem somente um trabalho, chamado Dreamer, e participa de uma coletânea do dj e produtor da BBC, Gilles Peterson, onde por sinal, sorry, foi ouvido por este que vos escreve. E tudo isso por dez mangotes. O rapaz tem potencial. E os acompanhantes também.

Jose James - Park Bench People


O festival vai até o dia 27, com nomes como, Jean Jacques Milteau e Manu Galvin dia 24 e 25, Scott Henderson dia 26 e Egberto Gismonti mais Alexandre Gismont no dia 27i, lembrando que gismonti deu cano na Virada Cultural, revoltando a platéia. Aguardemos.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O velho safado, a lolita e a falta de assunto

O velho safado é Charles Bukowski, que de forma equivocada, muitos aliam ao movimento beat. Os livros dele, Cartas na rua, Mulheres, entre outros, chegaram ao Brasil, na década de 80. Alguns de seus livros, foram adaptados para as telas, Cronica de um amor louco, Factotum. A revista Rolling Stones brasileira, trouxe matéria recente sobre o velho, aquela edição que tem os integrantes do NX Zero semi nus na capa. Para atrair quem ? Abaixo um poema do velho.

Uma palavrinha sobre os Escrevinhadores de Poemas Rápidos e Modernos

é muito fácil parecer
moderno
enquanto se é na
realidade o maior
idiota
jamais nascido;
eu sei: eu joguei fora
um material horrível
mas não tão horrível como o que leio nas revistas ;
eu tenho uma honestidade interior nascida de putas e
hospitais
que não me deixará fingir que sou
uma coisa que não sou -
o que seria um duplo fracasso: o fracasso de uma pessoa
na poesia
e o fracasso de uma pessoa na vida
e quando você falha na poesia
você erra a vida,
e quando você falha na vida
você nunca nasceu
nao importam o que dizem as estatísticas
nem qual nome sua mãe lhe deu
as arquibancadas estão cheias de mortos
aclamando um vencedor
esperando um número que os carregue de volta
para a vida.
mas não é tão fácil assim -
tal como no poema
se você está morto
você podia também ser enterrado
e jogar fora a máquina de escrever
e pára de se enganar com
poemas cavalos mulheres a vida
você está entulhando
a saída -
portanto saia logo
e desista das
poucas preciosas
páginas.

O velho sei lá me lembrou essa guria aí embaixo. Atual eleita de Woddy Allen, Scarlett Johasson , lançou um trabalho só músicas de Tom Waits, Anywhere i lead my head.
Talvez não seja, temas sérios, coisa que o momento pede. É só diversão afinal, e a vida anda cheia de tristeza. E os personagens desse post, são inspiradores desse blog.


Scarlett johasson - Falling down




ah, me lembrei de Vladimir Nabokov também.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Bossa Nova, Rock'n'roll

Enquanto prevalece o festival de prende e sola, solta e prende. E sabendo que a vida não é só Bossa Nova e Rock'n'roll, embora gostaria que fosse. E torcendo para Deus, qualquer Deus. D~e um tempo para os bichos, crianças e idosos, porque já passou da conta. Poderia se dizer, que não há nada para se comemorar. A Vida então senhores. Bossa Nova e Rock'n'roll.

Silvia Telles - Samba torto


Tom jobim e Gal Costa - Corcovado


Led Zeppelin - Black Dog


Neil Young - All alog the watchtower



Elvis Presley - Bossa Nova Baby

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Anatomia de um crime - Filme visto


Hollywood nunca aceitou com segurança, temas sexuais em seus filmes. Nos anos 50 então, era menos comum ainda. Otto Preminger, nasceu austríaco, e talvez por conta dos europeus serem menos desencanados que os americanos, tenha feito com que ele, realizasse, esse drama de tribunal, tendo um assunto complicado às mãos. Um tenente do exército, mata um suposto estuprador de sua mulher. Um advogado simplório, um promotor de nome e uma mulher que exala sensualidade, completam o quadro. E a sensualidade é que dá força a trama. O que era possível para a época. Uma sensualidade vista quatro anos antes, em 1955, em outro filme Pic-nic, Férias de amor. Advogado e filósofo, Otto Preminger, preferia temas, que expusessem, as nuances do ser humano. Trabalha isso por aqui. As testemunhas desfilam todas as idiossincrasias dos relacionamentos dos envolvidos. Tenso e agradável. O filme recebeu algumas indicações para o Oscar, James Stewart e George C. Scott incluídos. Não levou. A fotografia é em preto e branco.A trilha sonora ganhou um prêmio menos reconhecido do que o Oscar, mas merecia mais. Foi composta por um "tal de " Duke Ellington, que aparece no filme. Se o tema de sexo e sensualidade parecem quase piegas para os dias de hoje, o que pode mostrar envelhecimento da trama. Os caminhos que a lei pode tomar num julgamento, ainda causa sérios comentários depois de visto o filme.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Uribe, Ingrid, Farcs,Lula

Pano para manga, um ditado nosso, é o que está dando o resgate de Ingrid Betancourt. Até a CNN, o canal de notícias americano, já vê indícios de teoria de conspiração surgindo no caso.
Interessantes é ler certas opiniões sobre o caso. Até o fato de se cogitar um terceiro mandato par Álvaro Uribe, aventada por muitos, até pela resgatada, é vista com bom olhos, inclusive por "analistas" brasileiros, que detonaram Lula, na possível intenção da mesma ação.
Lula por sinal, se transforma em fiel de um caso meio obscuro de resgate de reféns. "Analistas" vêem no presidente brasileiro, peça chave para a resolução de tudo que as Farcs possam fazer daqui para frente.
Pedir um pouco de humanidade ao grupo é o mínimo que se espera, seja quem for, quanto mais um dirigente de um país como o Brasil, mas, ter em Lula o principal articulador, parece mais perseguição de quem não tem o que falar.
Não tem o que falar por exemplo, Jose Obdulio Gaviria, representante de Uribe, que declarou em entrevista à Folha, que Lula tem posição ambígua em relação às Farcs. Esquece-se, Gaviria, que Uribe, antes de ser presidente, teve, não opinião ambígua, em relação às Farcs, ma sim uma relação estreita. A ponto de Àlvaro Uribe figurar como parceiro junto à orgãos americanos de espionagem. Essa relação estreita se confirma no livro de Valerie
Vallejos, que hoje mora em Miami e foi amante do traficante, Pablo Escobar. Outro relato complicado para Uribe, é o livro do jornalista, Joe Contreras, do Newsweek, " El Señor de las Sombras" que relata, sem autorização, parte da biografia de Uribe, em que põe o presidente colombiano, junto ao narcotráfico.
Mesmo com tudo isso, "analistas" brasileiros, apoiam, campanha para terceiro mandato do presidente colombiano. Querem Lula falando com as Farcs. Acreditam piamente em Ingrid Betancourt, que sete dias depois de apoiar um terceiro mandato para Uribe, agora soube, que o venceria numa disputa presidencial, segundo pesquisa, e já começou à rever o seu discurso pós resgate.
A Colombia não merece nem Álvaro Uribe, nem as Farcs e nem Ingrid Betancourt. Eles é que se merecem.E nós brasileiros, poderíamos ter jornalistas melhores.
Em tempo. Sequestro é crime hediondo, não se justifica. E ponto final.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O emburrecimeno das massas - por Jamari França

(copiado na caruda)

Gaiola das Popozudas é cultura

Cinco das 20 músicas mais tocadas no Rio são de funk, ausente das rádios paulistas. Graças aos czares do gênero, temos o privilégio de ouvir veiculadas no Rio obras primas como "Aquecimento das danadas" com Jonathan Costa e "Quero beijar a noite inteira" com Gaiola das Popozudas. Rádio é cultura, ki beleza. Entre as gringas no Rio salva-se apenas “Viva la vida” com o Coldplay, um verdadeiro diamante de mil quilates se comparado a James Blunt, Mariah Carey, Leona Lewis, Britney Spears. Fala sério.

São Paulo sofre de outras pragas, entre elas Alexandre Pires, Grupo Sorriso Maroto, Leonardo e Bruno Marrone. Na parada dos mais vendidos da revista Sucesso CD, as coletâneas caça níqueis que as gravadoras lançam para fazer caixa ocupam 14 posições, com o "Perfil" de Ivete Sangalo em terceiro lugar, uma cantora que até agora parece à prova de exaustão porque canta até em enterro de indigente se for convidada. Coletâneas de Gonzaguinha, Richard Clayderman (argh), Djavan, Benito de Paula, Márcio Greyk, Clara Nunes, Shit-ãozinho e Shit-toró estão na parada. Material antigo que contrasta com os discos recentes de carreira, estes mais caros que estas coletâneas, vendidas muitas vezes a menos de 10 reais. Se baixa o preço, o consumidor compra o produto oficial.

Um e-mail da Universal Music faz uma terrível ameaça: Sai dia 27 o CDVD de Cláudia Leitte gravado em Copacabana diante de 700 mil fãs. Tá, Vox populi vox dei, mas é outra artista a serviço do emburrecimento das massas. E essa carreira solo dela é o maior caô. Claudia é dona do Babado Novo que pode continuar com outro cantor ou continuar a acompanhá-la. E o repertório é exatamente o mesmo. Mudou para ficar no mesmo lugar. O “Multishow ao vivo Ivete Sangalo no Maracanã" ainda está em oitavo lugar na parada com mais de 400 mil cópias vendidas do CD e mais de 200 mil DVDs. Será que este povo todo vai prestigiar também Dona Cláudia Leitte? Com o rolo compressor de divulgação que vem aí é bem capaz.

As elites brasileiras nunca se preocuparam em educar as massas, uma política presente até os dias atuais. Povo ignorante é povo submisso e a música que toca nas rádios é um poderoso instrumento desta ideologia.

terça-feira, 1 de julho de 2008

A democratização da música

Alguns veículos do transporte coletivo paulistano, ainda trazem uma plaquinha que diz, "Proibido o uso de aparelhos sonoros". A lei é dos anos 60. E por aparelhos sonoros, da época, compreenda-se, rádios portáteis, que tinham pouco tempo de invenção.
O aparelho caiu mais no gosto masculino. Eram os homens que carregavam os aparelhos nos coletivos. De quebra, com a popularização maior do futebol, acabavam levando o aparelho para os estádios de futebol. Além de ver o jogo, era preciso ouví-lo, ter uma outra fonte dos fatos, que corrobora-se os lances vistos.
O público feminino, ainda mais em tarefas domésticas, tinha no aparelho portátil, a companhia, para as tardes de novelas, que estavam se transferindo para a televisão e também para o que restava dos programas de auditório. A facilidade de locomoção popularizou ainda mais o o aparelho.
A portabilidade ganharia mais tarde, mais nos anos 80, a companhia dos Walkmans. Eram aparelhos, que na primeira leva, eram somente para a repodrução das gravações em fita cassete. O conjunto com gravador e rádio, só chegaria nos anos 90.
Foi no governo Collor, que alguns eletro-eletrônicos ganharam mais espaço na vida dos brasileiros. Legado de um governo de triste memória, algumas resoluções,deixaram marca. A importação de alguns itens de fabricação, baratearam certos produtos, tais como, vídeo-cassetes, televisores. O perfil do cliente também começava à mudar. Na música, a chegada de uma geração de neo-sertanejos, transformaria o panorama, na música brasileira, e de quebra traria do nordeste ritmos, que só eram conhecidos por lá.
No Rio de Janeiro, longe do padrão da zona sul, tomariam força os bailes funks, dos morros, e da periferia carioca. Um ritmo copiado do que se fazia em termos de música negra americana, mais baseada nos produtores de Miami.
O Plano Real alimenta o poder de compra. Segura a inflação. Ficam mais baratos ainda, os itens para fabricação eletrônica e de informática. O cidadão um pouco mais preparado, já em sua própria casa alimenta `a seu gosto, sua matriz musical. Serve para consumidores e produtores.
Quem se beneficia com isso, são os pequenos produtores dos bailes funks, de forró da Bahia para cima e dos cantores de axé, que pegaram o último trem. Ainda com fama e fome, os neo -sertanejos, tem a companhia dos neo -pagodeiros. Haverá ainda espaço para uma segunda leva nos estilos. Os estilos, para ficarem mais chiques, ganham um carimbo de, "universitário". Porque são eles, os universitários, em número cada vez maior, por muitas razões, que darão fôlego renovado, à esses estilos mais populares.
As letras, dos sertanejos, e principalmente dos forrós da nova ordem, e dos funks já mais estilizados, ganham expressões de duplos sentido,que caem nos gosto da maioria do público. E tomaram conta, que parece que não há caminho de volta.
A modernização eletrônica do país, aprofundou os uso de celulares. a tecnologia, trouxe, os i-pods, os celulares com rádio. Aquela plaquinha dos coletivos, se faz sentido, hoje não tem valor para muita gente. Usam qualquer espaço, para a divulgação dos gostos musicais. E em certas ocasiões,faz -se de karaokê o coletivo.E é uma profusão de funks com cachorras, forrós com teclados e gritinhos e música sertaneja da pior marca.Nada contra a diversidade.
Em artigo recente em seu blog, o crítico Jamari França, dá destaque para o gosto musical de cariocas e paulistanos. Nada que se faça surpreender.Mas ele fala do emburrecimento das massas.O mais chato é como as pessoas não buscam melhorar seu arsenal. Parecem se afundar mais na areia movediça do mal gosto, do que é jogado mastigado para o cidadão.
Se fôssemos um país com uma cultura pobre, faria sentido. Um país que produziu artistas como Villa-Lobos, Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Cartola, faz chorar o que nos chega ao ouvidos. Ainda por cima nos coletivos, onde são proibidos aparelhos sonoros.




Elevator Music - filme de Serdar Ferit - Grã Bretanha