Nos canais do Brasileirão do Sportv, as locuções e os comentários, são locais. No geral, é um porre, enoja. Os locais tendem, claro, para os times do estado ou da cidade, até aí. Mas fazem isso, sem noção do ridículo. Quem vê um pouquinho de futebol, parece estar diante de outro jogo. Todos os jogadores locais merecem uma chance na Seleção Brasileira, mesmo o mais pereba. E há aqueles, que no jogo anterior, foram uma pereba e por conta de uma rodada, já merecem os céus dos craques.
Os paulistas ao contrário, querem ser isentos. Parecem acima do bem e do mal. Se acham os mais letrados. Isentos eles podem desancar os times da cidade e do estado. A transmissão de Portuguesa e Flamengo,que foi um jogão, pode entrar como lição da má vontade. O gol anulado de Diogo, impedimento milimetricamente visto pelo bandeira,o pênalti de Amorim, as mãos de Amorim (de novo ?) no primeiro gol e de Tardelli, também duas mas, só uma conveniente foi vista. Não foram vista por J. Junior e Maurício Noriega, como lances relevantes na partida. Tudo caiu no bojo da "interpretação". Sendo que em muitas ocasiões, essas mesmas jogadas, são tratadas com vociferação, como falta de qualidade da arbitragem brasileira.Que a arbitragem brasileira precisa deixar de ser tão malandra como os jogadores em campo e os dirigentes fora, sabemos disso. A malandragem também atinge os "jornalistas esportivos". E a Lusa precisa de um meio campo melhor, um centroavante com mais qualidade. Edno, Preto, Diogo e Jonas, entrosados podem dar o que falar. O Cruzeiro que se cuide, é só nome. O Inter e o São Paulo, bem, são chatos de tão competentes. O campeonato, se não é um primor, tem melhorado.
Nova voz
Tempo atrás num show do João Donato, em trio com Arismar do Espírito Santo no baixo e Robertinho Silva na bateria, me perguntei, na facilidade na compra do ingresso, e em quanto os japoneses pagariam por aquele mesmo show, no qual eu desembolsaria, cinco reais. Também pensei na oportunidade, que muitos perdem, com shows interessantes que passam pela cidade, só pelo fato do artista não estar na mídia.
No último fim de semana, o Teatro do Senai, apresentou alguns artistas de bom nível, num rápido festival de jazz. O festival teve abertura de Raul de Barros, no sábado e no domingo, o blogueiro caiu da cadeira, Jose James estava na cidade. O guri com cara de cantor de rap, indumentária idem, com boa voz e nome de bandido latino em filme americano, se apresentaria. Ele tem somente um trabalho, chamado Dreamer, e participa de uma coletânea do dj e produtor da BBC, Gilles Peterson, onde por sinal, sorry, foi ouvido por este que vos escreve. E tudo isso por dez mangotes. O rapaz tem potencial. E os acompanhantes também.
Jose James - Park Bench People
O festival vai até o dia 27, com nomes como, Jean Jacques Milteau e Manu Galvin dia 24 e 25, Scott Henderson dia 26 e Egberto Gismonti mais Alexandre Gismont no dia 27i, lembrando que gismonti deu cano na Virada Cultural, revoltando a platéia. Aguardemos.
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