No anti-climax instaurado no pós, Marília x Corinthians, nem mesmo algumas goleadas dos jogos das seis, fez arrefece-lo. Mas entre garfadas e goladas, a eleição começou a tomar corpo nas conversas. E uma constatação aqui desse escriba tomou forma. A Marta estava em maus lençóis.
Numa roda de gente letrada ela era espigaçada. E isso tinha acontecido também num encontro recente na PUC, onde ex-colegas de academia e departamento da candidata, ao ouvirem o nome dela, não se mostravam lá muito favoráveis. A comprovação veio dias depois, numa pesquisa informal da Revista da Folha, que consultou ex-colegas de universidade, dos três melhores postulantes ao cargo de prefeito de São Paulo. No caso de Marta Suplicy, só um ex-colega se dignificava a votar nela.
O quadro nos Jardins, região nobre paulistana, não é diferente, ela também não é benvinda. E mesmo o populacho, "por quem", os adversários dizem, ela governou, pegaram carona na frase infeliz, dita por ela como ministra, por ocasião do apagão aéreo. Vale lembrar que como prefeita, ela enfrentou ainda o descaso de jornalistas, quando ia para a periferia com seus modelitos de vestidos e sapatos de boa qualidade.
Para o segundo turno o PSDB, que apoiou veladamente, em alguns setores do partido, Gilberto Kassab, acredita que os mais de 20% de votos de Alckmin serão de Kassab. Contam ainda com os eleitores de Soninha Francine do PPS, cujo partido apoiará Kassab, e mesmo a candidata já deu declarações que se forçada, apóia mesmo. Tem ainda os renitentes malufistas, que são ainda mais de 300 mil declarados em urna. Fora os perdidos em outros candidatos. O que se pode configurar uma senhora tunda, no segundo turno, com Kassab podendo jogar com aquela "sutileza" de becão de Marília em "campinho" londrinense,embora eu de ciência política entenda tanto quanto de aceleração de partículas.
Um comentário:
Bem legal o texto!
''embora eu de ciência política entenda tanto quanto de aceleração de partículas.''
kkkk
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