È comum ouvirmos numa conversa de bar, entre amigos e até de alguns "especialistas", quando acontece um fato, que choca a população, que este país não tem leis.
Aí se começa em falar em reformas jurídicas, em reformas de postura, em cumprimento das leis, que existem, ninguém fala.
Quem já se deu ao trabalho de observar um escritório de advocacia, ou mesmo reparar em advogados por aí, repara num calhamaço de papéis, tomos de livros para muitos incompreensíveis mas, que tem lá sua razão de ser, embora muitas vezes, se perderá em trâmites anos afora.
O fato é que as leis existem. E há também adendos, publicados mensalmente, que complementam muito do já existente.
O que falta mesmo, é cumprimento e respeito à elas, as leis.
Há uma grita agora, contra a limitação do consumo alcoólico, pelo motorista.A lei está valendo já há alguns dias. As dúvidas são pertinentes, e os questionamentos são válidos. Para ter efeito, frisa-se de forma redundante, o cumprimento e o respeito, de autoridades e cidadãos, será necessário.
Infelizmente somos um povo com pouco senso de cidadania. Se o fato nos favorece, ficamos quieto. Se somos lesados, esperneamos, mesmo que tivéssemos errados, segundos antes.
As autoridades responsáveis por sua vez, parecem escolher alguns casos, para fazer valer seu poder. A falta de critério, o compadrio, são alguns dos fatores, com os quais, trabalha, o agente da lei no Brasil.
O artigo, na lei de trânsito, que limita o consumo alcoólico, já vigor há alguns dias, e amplamente divulgado, não passou incólume pela sociedade. Pois uma delegada, de um distrito de zona nobre da cidade, desconheceu o artigo.Desconheceu também o trabalho dos policiais e não aplicou, a pena exigida pelo código. Os policiais, que alegaram até agressão física, ficaram sem saber o que fazer, diante do caso, e com chances de serem chamados pelo Corregedoria.
Parece que a nova lei vai funcionar para os de sempre.
Enquanto isso condenado pela justiça sul-coreana, Chuung Mong-koo, Presidente da Hyundai, cumprirá por corrupção, alerta, por corrupção, três anos de trabalhos comunitários. Nesta semana colocou uniforme para cuidar de bebês numa instituição.
Aqui a condenação de uma "otoridade" ou "personalidade" faz parte dos contos de fada. Ou se já imaginou ver, Abílio Diniz, dono do Grupo Pão de Açúcar ou Antônio Ermírio, dono do Grupo Votorantim, cumprindo penas semelhantes ? Nem mesmo o cidadão "esperto" e "cordial" brasileiro.
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