Matéria da Folha no último domingo, assinada por Cláudio Dantas Sequeira, mostra que o Exército ministrou aulas de torturas na região Amazônica. Mais, outros países mandavam "estudantes" para aprender com os brasileiros. Coisa fina.
Tudo isso numa semana em que a corporação, muitas vezes pedida, para tomar as ruas do país para acabar com a violência, apresentou casos de preconceito, negligência e violência.
A história dos soldados, assumindo sua homossexualidade ainda rendeu, com a prisão de mais um deles.
Em treinamento, três soldados passaram mal, depois de ficarem 60 horas sem dormir, sendo que um deles veio a falecer.
E para encerrar, o policiamento pedido para diminuir a violência, fez parte dela, justamente dando força para quem deve ser combatido. Soldados no Rio de Janeiro entregaram para traficantes, três rapazes, que haviam prendido por desacato, na palavra deles. Os três apareceram mortos.
A função de uma corporação como o Exército é estudada em história, antropologia, e até psicologia. Tem lá sua razão de ser.
Muita gente acredita que a possibilidade de um país ser vilipendiado, sem a presença, de uma força policial dessa, pode representar a perda da tal "soberania nacional". Mas é também de se perguntar, qual é o inimigo à ser combatido nesse país de meu Deus.
Ficar só com aula de tortura, não leva à nada. E gastar com educação ninguém quer. E ninguém é ninguém mesmo.
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