Todo garoto que pensa em fazer Jornalismo, pensa um dia em cobrir uma guerra, algum conflito. Há uma categoria no jornalismo que é a do "Correspondente de guerra". Embora os conflitos se sucedam, há poucos deles por aí. Mais os sujeitos com câmeras nos celulares da CNN, e os maledicentes da Fox News, que vibram a cada tiro disparado pelos soldados americanos, mesmo em civis inocentes, dá nojo.
Aqui no Brasil, pouco, ou nenhum. Talvez por conta dos nossos conflitos serem de outra monta. Mesmo assim certos meninos brasileiros, que quisessem saber de um correspondente de guerra brasileiro, teriam ouvido falar de José Hamilton Ribeiro. Zé Hamilton é pouco chamado pelas escolas de jornalismo. Perde quase sempre, para os "âncoras" bonitinhos da tv brasileira. Zé Hamilton, tem a fala simples, de quem tem boas histórias, e não se importa em contá-las. Mesmo depois das poucas palestras que dá, se um insistente ouvinte o interpelar com perguntas.
José Hamilton, trabalha na mesma empresa que José Roberto Burnier, faz hoje parte do Globo Rural com reportagens especiais. Talvez fique no mesmo corredor, talvez em salas conjugadas. E José Roberto deveria ter ido conversar com Zé Hamilton. Teria tido umas orientações de como um jornalista é tratado em áreas de conflitos, mesmo que o país do jornalista recorreça o governo da área em questão. E não ficar com um discurso datado, que a culpa é do governo do país dele.
José Roberto usou o mesmo discurso da presidenta de uma associação de moradores brasileiros em Honduras, sim existe. Segundo a presidenta, a vida dos brasileiros em Honduras até segunda passada, era o melhor dos mundos. Bastou "o Lula", segundo ela, para estragar a festa. O que me fez pensar que brasileiro, alguns, os de sempre, gostam de um "golpinho".E me levou à duas considerações, que , uma não vale mais e outra é pertinente. A primeira de Mário de Andrade, que disse que para se reconhecer um brasileiro no exterior, bastava ver o transeunte diante de uma caixa de fósforos, se o cidadão a chutasse, era brasileiro. A outra é de um amigo desse blogueiro, que viaja muito. Ele me alertou, Pedrão quando percebo um grupinho de brasileiros, fujo. Há sempre um sambinha, um pagodinho, um axézinho rolando, uma vergonha. Eles tendem a repetir em terras estrangeiras os mesmo comportamento, baixo nível, que realizam no Brasil, tô fora.
A presidenta da associação até agora só falou para a empresa do José Roberto, que ainda não explicou, ou não quer explicar, porque, Roberto Michelleti, "governo interino " de Honduras, está onde está. Mas deve adiar para os brasileiros, que viviam em Honduras no melhor dos mundos, aquele evento horrendo de nome "Brazilian Day", os hondurenhos, talvez pensando nisso, nessa possibilidade do evento,estejam cada vez mais apoiando, Manuel Zelaya. Mas vai mais uma na conta do Lula, até esse conflito "internacional" coberto pelo Zé Roberto, e de forma tão canhestra pelo resto dos comentaristas "internacionais" do jornalismo brasileiro.
Vai parecer saudosismo, cadê Newton Carlos hein? E eu vou sair procurando Zé Hamilton. Ele tem boas conversas sobre o Brasil e os brasileiros, pinga, música sertaneja verdadeira e sobre a guerra do Vietnã, onde ele perdeu uma perna, como correspondente de guerra.
"Que se sustente, meu deus....Uma coisinha de nada, mas com estilo" Francis Ponge
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Dias que fui importante
para duas pessoas nesse 25 de setembro
Custódia
Na luz das instalações da PUC, ela me parecia mais morena na pele. Só ganhou a verdadeira cor, nas luzes da Paulista, do Centro Cultural, dos cinemas e dos restaurantes que frequentávamos. comecei a ficar retraído, abraçar menos, pegar na mão menos. Aquilo podia não ir em frente, o histórico dessas aventuras era conhecido. Um dia quis apresentar a família, achava importante. Relutei, inventei desculpas. Acabei aceitando.
A mãe foi a primeira que vi. O sorriso dos olhos miúdos de ascendência índia, aliviaram meu tormento. Ela só queria saber se a filha estava feliz, ainda hoje é assim. E se o sujeito à sua frente, tinha alguma qualidade. Festas, viagens, filhos em volta,um bom bate papo é com ela mesmo.O café e o feijão dela são de matar, de gostosos.
Odete
A Rádio Brasil 2000, engatinhava. Umas de suas atrações era a participação de ouvintes em sua programação. Era só se inscrever e montar uma programação condizente e apresentá-la. Louco por rádio e por música, falei para um amigo, tão louco e fanático quanto eu. Nos inscrevemos. No dia fomos com o fusca da namorada dele, da Vila Guilherme para o Sumarezinho, sede da emissora. Fusca esse que pensamos em sortear no meio do programa. Fato que só não se consumou por conta do apresentador, Sergio Hilinski, que hoje está na Record, que nos demoveu da idéia.
No meio do caminho dentro do carro, eu e meu amigo fomos falando de quem nós havíamos avisado da nossa aventura. O horário do programa, horário nobre da manhã, coincidia, com certos medalhões do rádio. Aí meu amigo mandou de lá, Minha mãe vai ouvir a gente. Nossa, para ela deixar de ouvir José Paulo de Andrade e Salomão Esper, era coisa séria. E foi uma das falas quando os microfones se abriram, falamos dela. O dia que a Rádio Bandeirantes perdeu a audiência dela. Ela servia sopas de entrada, antes do prato principal. E é lindo quando ela fala, Ê Pedro você não existe.
só duas histórias, de muitas, dessas duas em minha vida. Parabéns, não me esqueço.
Custódia
Na luz das instalações da PUC, ela me parecia mais morena na pele. Só ganhou a verdadeira cor, nas luzes da Paulista, do Centro Cultural, dos cinemas e dos restaurantes que frequentávamos. comecei a ficar retraído, abraçar menos, pegar na mão menos. Aquilo podia não ir em frente, o histórico dessas aventuras era conhecido. Um dia quis apresentar a família, achava importante. Relutei, inventei desculpas. Acabei aceitando.
A mãe foi a primeira que vi. O sorriso dos olhos miúdos de ascendência índia, aliviaram meu tormento. Ela só queria saber se a filha estava feliz, ainda hoje é assim. E se o sujeito à sua frente, tinha alguma qualidade. Festas, viagens, filhos em volta,um bom bate papo é com ela mesmo.O café e o feijão dela são de matar, de gostosos.
Odete
A Rádio Brasil 2000, engatinhava. Umas de suas atrações era a participação de ouvintes em sua programação. Era só se inscrever e montar uma programação condizente e apresentá-la. Louco por rádio e por música, falei para um amigo, tão louco e fanático quanto eu. Nos inscrevemos. No dia fomos com o fusca da namorada dele, da Vila Guilherme para o Sumarezinho, sede da emissora. Fusca esse que pensamos em sortear no meio do programa. Fato que só não se consumou por conta do apresentador, Sergio Hilinski, que hoje está na Record, que nos demoveu da idéia.
No meio do caminho dentro do carro, eu e meu amigo fomos falando de quem nós havíamos avisado da nossa aventura. O horário do programa, horário nobre da manhã, coincidia, com certos medalhões do rádio. Aí meu amigo mandou de lá, Minha mãe vai ouvir a gente. Nossa, para ela deixar de ouvir José Paulo de Andrade e Salomão Esper, era coisa séria. E foi uma das falas quando os microfones se abriram, falamos dela. O dia que a Rádio Bandeirantes perdeu a audiência dela. Ela servia sopas de entrada, antes do prato principal. E é lindo quando ela fala, Ê Pedro você não existe.
só duas histórias, de muitas, dessas duas em minha vida. Parabéns, não me esqueço.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Não necessariamente uma história
primavera blues
as flores da segunda e da quinta, pareciam sempre com as cores mais vivas. ela sempre trazia um ramalhete delas para nossa casa. tinha um perfume cítrico, que afastava meu irmão mais novo dela. quase sempre. e quando ela precisava fazer com que ele tomasse banho, ele se escondia.
dizia que queria namorar um homem, que lhe desse flores, sempre. não precisava ser bonito, só dar lhe flores. e ter bom humor.
muitas vezes depois dos afazeres, ela fazia um café, lia alguma coisa e ficava pensativa, segurando a xícara, a caneca, ou que estivesse a mão para que ela tomasse o café. cantava sempre, muito.
aprendi uma palavra nova, glamour. a moça bonita do curso de origami me disse que é francesa, e quis saber como eu aprendi aquela palavra. disse à ela, que veio de onde vieram todas as outras que aprendi. do lixo que recolho pelas ruas. dos livros, jornais e revistas que pego. depois de gostar das fotografias comecei à me interessar pelas letras. todo mundo pensa que quem recolhe lixo não tem a mínima sensibilidade. até mesmo fazer um curso de origami parece, um outro ser, num mundo estranho. agora sei fazer flores em dobraduras. dá para fazer uma por dia. ficam bonitas. dá vontade de presenteá-las. tenho orgulho delas, e do café que faço depois da labuta.
dizia que queria namorar um homem, que lhe desse flores, sempre. não precisava ser bonito, só dar lhe flores. e ter bom humor.
muitas vezes depois dos afazeres, ela fazia um café, lia alguma coisa e ficava pensativa, segurando a xícara, a caneca, ou que estivesse a mão para que ela tomasse o café. cantava sempre, muito.
aprendi uma palavra nova, glamour. a moça bonita do curso de origami me disse que é francesa, e quis saber como eu aprendi aquela palavra. disse à ela, que veio de onde vieram todas as outras que aprendi. do lixo que recolho pelas ruas. dos livros, jornais e revistas que pego. depois de gostar das fotografias comecei à me interessar pelas letras. todo mundo pensa que quem recolhe lixo não tem a mínima sensibilidade. até mesmo fazer um curso de origami parece, um outro ser, num mundo estranho. agora sei fazer flores em dobraduras. dá para fazer uma por dia. ficam bonitas. dá vontade de presenteá-las. tenho orgulho delas, e do café que faço depois da labuta.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Pitaquinho pertinente
ZUM ZUM
[Jorge Mautner e Nelson Jacobina]
chove a chuva como antigamente
lá fora o vento faz zum zum
aqui dentro do apartamento
o tormento vence o amor de 2 a 1 (3 a 1, 4 a 1 já é uma goleada)
coço o nariz tão nervosamente
esperando o telefone tilintar
mas quando responder
eu sei que vou dizer
é engano ele não está!
depois ficarei gargalhando
gargalhadas pelo ar
rá rá rá rá rá rá rá rá rá !!!
podem dizer que isso é loucura
mas é somente a mais pura maneira de se amar!
Jorge Mautner em Árvore da vida, trilha dessa segunda.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Pitacos esportivos
Nada contra as belgas. Principalmente se num ataque de lucidez, uma delas, resolve despachar de sua vida, o marrentinho do Leyton Hewitt, sair do circuito do tênis, e deixá-lo mais sem graça, viver a vida, namorar, gastar o dinheiro ganho com merecimento, ter uma filha gracinha e voltar para ver "só", como estava seu jogo e "só" ganhar o USOpen. Kim Clijsters
Nada contra os argentinos. Nem muita euforia por conta da derrocada de sua seleção de futebol. Muito a favor de sua literatura, música, cinema e tenistas, passando por Guillermo Villas e Gabriela Sabattini e principalmente se um deles, numa raça incrível resolve despachar Roger Federer na decisão do USOpen. Juan Martin DEl Potro
Muito contra o Sportv, que revitalizou o video tape. Mesmo com jogos fora da praça do assinante e para forçá-lo, talvez, à assinar outro pacote, tem mostrado em vez de jogos ao vivo, tapes dos jogos da tarde.
E muito contra a gritaria dos narradores do Esporte Interativo, que agora estão com parceria com a Tv Gazeta. Uma gritaria sem sentido na narração. Irritante.
Esses aí de cima, do "jornalismo esportivo", não aprenderam nada com Rui Viotti, falecido semana passada. Jornalismo com elegância, nas narrações e nas idéias. Poço de bom senso e que fará falta para os de bom gosto.
domingo, 13 de setembro de 2009
A Partida
O programa da noite tinha tudo para me deixar mais introspectivo do que eu já me encontrava, apesar do sol estalando de lindo o dia de sábado.
Arrumar espaços para coisas novas às vezes dá uns transtornos emocionais. E motivos foram pulando à minha frente, enquanto arrumava a bagunça de textos espalhados num dos cômodos da minha casa.
Olhar para eles compostos tempos atrás e me lembrar da execução e da inspiração para a forma e conteúdo, me derrubaram. Textos que não me agradaram, emoções fortes expostas daquela forma. Poemas e palavras toscas, precisando de lapidações. Bilhetes, cartas de amigos e colegas que perdi no mundo. Lembretes, desvios, cartas de despedidas, de desculpas, notas de esclarecimentos, reviravoltas de opiniões, tudo e mais junto aos textos de igual complexidade, escritos também de minha parte. Cartas e bilhetes que não mandei. Desculpas, declarações rasgadas, envelhecidas e hoje vistas daqui desse meu futuro, despropositadas.
Com o espírito tonto, ir assistir ao filme A partida, tinha tudo para me deixar mais confuso no fim de semana. O filme trata de um tema triste e doído, a morte. Na verdade o ritual de passagem. A preparação dos corpos para a cerimônia fúnebre.
Daigo Kobayashi é um músico sem orquestra, que volta à sua cidade para tentar viver com um pouco de dignidade. Sensível, tocador de violoncello, acaba indo trabalhar na arrumação de defuntos. O tema que poderia ser pesado, atravessa com leveza a transformação em volta do personagem, na busca pelo seu novo espaço e pelo que ele deixou de ser por conta de outras transformações em sua vida.
O filme dirigido por Yojiro Takita, ganhou o Oscar de filme estrangeiro, e tem em alguns momentos, aqueles argumentos gratuitos e propositais sobre como conquistar platéias. Mas é doce, faz pensar, e em vez da tristeza, traz um agradecimento pela vida. Aos que foram, aos que ficam, para que valorizarem os encontros.
Os velhos textos, as velhas atitudes, a composição de nossas vidas, olhados com olhos do nosso futuro, podem até nos envergonhar, nos deixar triste. Essa vergonha relevada e tardia, deixa um gosto esquisito na boca do estômago. Se desfazer dela, agradecendo por ela ter existido, também.
Arrumar espaços para coisas novas às vezes dá uns transtornos emocionais. E motivos foram pulando à minha frente, enquanto arrumava a bagunça de textos espalhados num dos cômodos da minha casa.
Olhar para eles compostos tempos atrás e me lembrar da execução e da inspiração para a forma e conteúdo, me derrubaram. Textos que não me agradaram, emoções fortes expostas daquela forma. Poemas e palavras toscas, precisando de lapidações. Bilhetes, cartas de amigos e colegas que perdi no mundo. Lembretes, desvios, cartas de despedidas, de desculpas, notas de esclarecimentos, reviravoltas de opiniões, tudo e mais junto aos textos de igual complexidade, escritos também de minha parte. Cartas e bilhetes que não mandei. Desculpas, declarações rasgadas, envelhecidas e hoje vistas daqui desse meu futuro, despropositadas.
Com o espírito tonto, ir assistir ao filme A partida, tinha tudo para me deixar mais confuso no fim de semana. O filme trata de um tema triste e doído, a morte. Na verdade o ritual de passagem. A preparação dos corpos para a cerimônia fúnebre.
Daigo Kobayashi é um músico sem orquestra, que volta à sua cidade para tentar viver com um pouco de dignidade. Sensível, tocador de violoncello, acaba indo trabalhar na arrumação de defuntos. O tema que poderia ser pesado, atravessa com leveza a transformação em volta do personagem, na busca pelo seu novo espaço e pelo que ele deixou de ser por conta de outras transformações em sua vida.
O filme dirigido por Yojiro Takita, ganhou o Oscar de filme estrangeiro, e tem em alguns momentos, aqueles argumentos gratuitos e propositais sobre como conquistar platéias. Mas é doce, faz pensar, e em vez da tristeza, traz um agradecimento pela vida. Aos que foram, aos que ficam, para que valorizarem os encontros.
Os velhos textos, as velhas atitudes, a composição de nossas vidas, olhados com olhos do nosso futuro, podem até nos envergonhar, nos deixar triste. Essa vergonha relevada e tardia, deixa um gosto esquisito na boca do estômago. Se desfazer dela, agradecendo por ela ter existido, também.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Aristóteles Fela
A proposta do blog já avisa, não faço a mínima idéia de nada, politica, economia, história, geografia,futebol, mulher, mas gosto muito de música, mas também não sei nada sobre. Sou um diletante, ou na linguagem que já foi moderna, "um metido".
Aí para tentar entender tabulo algumas leituras. Uma edição de bolso de "A política" de Aristóteles da Ediouro, comprada em algum sebo provavelmente faz parte do rol de leitura atual. É dali que se percebe alguns dos argumentos de gente como Ali Kamel ou Demétrio Magnoli sobre escravidão e seus desdobramentos. Quem se interessa por história, novidade nenhuma, é só uma constatação triste.
Revi então programa de David Letterman, para um post nesse ditinho aqui, aquele em que o rapper Mos Def se apresenta. No início de sua performance, ele declama parte de um discurso de Fela Kuti. Me lembrei da trajetótia do músico e de seus discursos.Fela, nigeriano, tinha em suas apresentações o campo ideal para a explanação de suas idéias sobre política e a situação dos africanos e dos desvalidos no mundo. Declarou sua própria república contra os desmandos dos comandantes nigerianos, pensava numa África ainda mais tribal,casou com 27 mulheres se refugiou em Gana quando sua "república" foi invadida por forças oficiais e morreu em decorrência dos sintomas da Aids, para ficar só na superfície dos fatos.
Plantada a dúvida na minha cabecinha de cérebro de ervilha de diletante. Sigo com Aristóteles ou faço um picada para ouvir algumas idéias de Fela? Vou continuar entendendo lhufas, e com licença, vou ali.
um bando de "ninguéns" num tributo para Fela.além, do filho dele, Femi Kuti, o guitarrista do Chic e produtor Nile Rodgers, o "young lion", trompestista Roy Hargrove, a cantora Macy Gray, The Soultronics, Positive Froce e D'angelo, esse sim, um "metido".
sábado, 5 de setembro de 2009
Coisa de meninos
"Minha primeira mulher era muito infantil quando nos casamos. Um dia, eu estava tomando banho na banheira e ela afundou todos os meus barquinhos sem o menor motivo".Woody Allen
-
_ É outro jogo do Corinthians ?, ela em pé diante da tv.
_Sim.
_ Que campeonato é esse?
_ Brasileirão !
_ E aquele outro, do outro dia ?
_ Que dia ?
_ Aquele, que você e alguns vizinhos,pularam ensandecidos de madrugada.
_ Copa do Brasil.
_ E aquele outro, que o Ronaldinho fez gols ?
_ Paulistão.
_ E aquele do começo do ano?
_ Taça São Paulo de Juniores.
_ Hum..
_ E tem a tal de Libertadores ainda né?
_ E a Sul Americana.
_ Esse Brasileirão acaba quando ?
_ Dezembro.
_ E aí começa tudo de novo?
_ Isso.
_ Rsss, ai, ai ai...esses meninos !
Saindo diante da tv e da sala.
-
_ É outro jogo do Corinthians ?, ela em pé diante da tv.
_Sim.
_ Que campeonato é esse?
_ Brasileirão !
_ E aquele outro, do outro dia ?
_ Que dia ?
_ Aquele, que você e alguns vizinhos,pularam ensandecidos de madrugada.
_ Copa do Brasil.
_ E aquele outro, que o Ronaldinho fez gols ?
_ Paulistão.
_ E aquele do começo do ano?
_ Taça São Paulo de Juniores.
_ Hum..
_ E tem a tal de Libertadores ainda né?
_ E a Sul Americana.
_ Esse Brasileirão acaba quando ?
_ Dezembro.
_ E aí começa tudo de novo?
_ Isso.
_ Rsss, ai, ai ai...esses meninos !
Saindo diante da tv e da sala.
Música para bailinho
duas para a festa da Bia
The Menahan Street Band é , para ficarmos num termo contemporâneo, um coletivo, de músicos da gravadora Daptone Records, que abriga, Sharon Jones, aquela de quem Amy Winehouse empresta a banda, o The Dap-Kings,e tem também Budos Band, AntiBalas AfroBeat. Menahan Street é uma rua do Brooklyn, New York, onde moram alguns músicos da banda. "Make the road by walking", é o primeiro trabalho deles.
eu já quis ser bombeiro, motorista de ônibus, de caminhão, namorar aquela uma e aquela outra também. atualmente quero cantar como Lee Fields e disparar "love comes and goes", embaixo das janelas de desavisadas e merecedoras.
tanto Menahan Street Band quanto Lee Fields, voltarão por aqui.
The Menahan Street Band é , para ficarmos num termo contemporâneo, um coletivo, de músicos da gravadora Daptone Records, que abriga, Sharon Jones, aquela de quem Amy Winehouse empresta a banda, o The Dap-Kings,e tem também Budos Band, AntiBalas AfroBeat. Menahan Street é uma rua do Brooklyn, New York, onde moram alguns músicos da banda. "Make the road by walking", é o primeiro trabalho deles.
eu já quis ser bombeiro, motorista de ônibus, de caminhão, namorar aquela uma e aquela outra também. atualmente quero cantar como Lee Fields e disparar "love comes and goes", embaixo das janelas de desavisadas e merecedoras.
tanto Menahan Street Band quanto Lee Fields, voltarão por aqui.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Pitacos de quinta
Cleber Machado não dá, mesmo com a volta do Casagrande. As transmissões pela Globo só no mute. E se possível com o velho radinho do lado, para ouvir Nilson Cesar na Jovem Pan ou José Silvério na Bandeirantes, que virou Band. Mesmo assim tem o tal de delay entre a tv e o rádio, que faz com que a transmissão do rádio esteja à frente da realizada pela tv. Delay esse que ocorre, entre as tvs abertas, pay-per-view e tv digital, enquanto o jogador está cruzando na minha tv, meus vizinhos já estão comemorando, o que dá uma sensação esquisita, para bem e para o mal.
Optar por Luciano do Valle, também pode se transformar em roubada. Ainda estão com ele, Neto e Oscar Roberto de Godói, ex-árbitro, que errava tanto quanto os de agora, mas se acha. Esses dois na verdade não teem vergonha na cara. O ano passado na tarde antes da decisão da Copa do Brasil em Recife entre Sport x Corinthians, foram colocados abaixo de zero por Luciano do Valle. E quando se especulava que os dois por serem sujeitos honrados entregassem o boné, eis que a noite lá estavam eles na maior cara de pau, ao lado de Luciano, dizendo que o narrador, era o maior do Brasil, com aquele adendo do ex-jogador Neto, na minha opinião!
Pois Luciano anda senil. qualquer atacante corinthiano ou é o Dentinho, senão o Jorge Henrique. E todo baixinho do Santos, era Madson e os mais altos, Paulo Henrique, fora os milhões de abraços, ou aqueles que estão assistindo, como exemplo aquele da decisão do Paulista desse ano, em que Luciano garantia a audiência de Dunga para sua transmissão e a Globo mostrava o técnico da seleção brasileira, nas tribunas.
Mas para o futebolzinho de hoje em dia, é esperar demais, que os narradores e jornalistas esportivos, sejam bons e nos agradem. Se o Corinthians ainda quis um pouco de jogo, o Santos não mostrou o que foi fazer no Pacaembu e tem se limitado agora aos cruzamentos de George Lucas, nome de diretor de cinema e negativo do Jorge Wagner, segundo Fábio Sormani. Mas corinthianos tiveram o que comemorar no dia depois do aniversário do clube e recebem reforços interessantes e pode, se o técnico resolver escalar jogadores certos, dar o que falar. Mas na próxima coloco o Luciano do Valle no mute também.
Comemorar mesmo devem os torcedores do Inter. Devem também agradecer à Fernandão no domingo passado e à Diego Tardelli ontem, que cansou de perder gols e jogadas. E o time do Internacional toca bem a bola. E o time do Altético Mineiro, perdeu o fôlego.
Fôlego que parece ter recuperado a Seleção Brasileira de Basquete. Com Leandrinho, Varejão e Tiago Spliter, defesa sólida e contra ataques rápidos. O time do Canadá tem jogado pedrinha no torneio, mas pareceu aqueles times que resolvem jogar de repente. Complicou o jogo mas a classificação para o Mundial, pela seleção brasileira parece garantida, mesmo com Marcelinho no banco.
E outro que não perde o fôlego é Roger Federer, para desgosto desse escriba. O sujeito é bom que irrita e acho que leve mais esse U.S. Open, para desespero dos torcedores de Nadal, no quais me incluo.
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