"Que se sustente, meu deus....Uma coisinha de nada, mas com estilo" Francis Ponge
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Roda de Sábado - Nick Ashford
eu invejava esse cara. era só olhar nas fichas técnicas de àlbuns da Motown ou de gente como Ray Charles, Teddy Pendergrass, Marvin Gaye, Cheryl Lynn, Earth, Wind & Fire para se encontrar o nome dele. quase tudo que neguinho assovia por aí teve a assinatura do homem. disco, funk, soul era com ele mesmo. como costuma dizer Rolando Boldrin essa semana Nick Ashford(1941-2011) viajou fora do combinado. mais um naco da infância de pivetes neguinhos que se vai.
é dele
mas eu invejava o cara também porque ele andava prá cima e prá baixo com a Valerie Simpson com quem formava a dupla Ashford & Simpson
e ele deve ter ficado bem pertinho da Chaka Khan e sentido o perfume dela quando foi mostrar uma das composições dele prá ela. só este "fato histórico" já marcaria a passagem de qualquer cara por esse planetinha.
): Descansa e Obrigado.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Eu sonhei outro mundo Meu Amor
a mulher à minha frente é linda. e uma coisa leva a outra. ela é linda mas as notícias vindo da fala dela, não as são. ela usa saias bem cortadas e camisas sociais abotoadas até o primeiro botão por debaixo do jaleco com seu nome bordado. enquanto ela fala vou computando, as notícias ruins estão bem no jogo, goleiam por 3 a 1. aí porque talvez não seja a primeira vez que nos vemos, ela brinca como alguém um dia começou a brincar comigo por conta do meu nome. ela larga a pasta dos meus exames me olha e sorri apertando os olhos. eu já estou longe. revejo dentro de mim os amigos, o que foram, o que estão por aí. eu me lembrei de uma menina do colégio me entregando um bilhete uma reviravolta em minha vida. na rua elenco coisas boas e ruins que fiz na vida até agora. coisas boas e ruins que aconteceram. na praça do bairro bacana vejo babás e crianças no dia ensolarado. chego num trecho bonito do livro que leio do Claude Lazmann. penso em como falar com aquela que me atura e volto para a lembrança para família e amigos e a menina do colégio. "eu sonhei outro mundo Meu Amor". por conta do sorriso da médica e pelo fato dela começar as notícias usando meu nome no aumentativo, uma liberdade que ela ganhou.
_ Então Pedrão......!!!
Sartre tinha tudo o que era preciso para seduzir Évelyne, ele a elogiava por razões articuladas, encaixadas, aferrolhadas umas às outras. Ver em ação essa formidável máquina de pensar, aquelas bielas e pistões lubrificados aumentando de potência até o regime máximo, deixava o interlocutor pasmo de admiração, ainda mais se o objetivo dessa lógica irrefutável e apaixonada era elogiar o interlocutor. Os inimigos de Sartre caçoaram de sua feiura, do seu estrabismo, caricaturaram-no como um sapo, gnomo, criatura imunda e maléfica, sei lá que mais... Eu via nele uma beleza, um encanto poderoso, gostava da energia extrema de sua atitude, da sua coragem física e, acima de tudo, daquela voz de aço temperado, encarnação de uma inteligência sem réplica. Portanto não me espantei quando minhas previsões se verificaram e minha irmã começou a amá-lo. Ele, por sua vez, amou-a loucamente.
do livro a Lebre da Patagônia, Claude Lanzmann
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Terra, Vento & Fogo nas nossas vidas
e se não me falha a memória esta é a última música do show. claro não estava vendo mais nada...
domingo, 21 de agosto de 2011
Leitura; A História do Amor
vi o livro de safran boer na gôndola da livraria e o achei diferente desde a capa. folheando-o achei mais interessante ainda. algumas páginas em branco, páginas com uma frase só, fotos, elementos para contar a história de um orfão de 11 de setembro.
ao ler mais sobre o autor, dos textos dele nas revistas new yorker, e granta, descobri também que a nicole, era nicole krauss também escritora e com livros lançados no brasil. descobri, a história do amor. é uma história intrincada de amor e um livro sobre o amor de um homem por uma menina da sua infância e adolescência. o livro é narrado em várias vozes. e tem aquela beleza triste. triste porque percebemos que ela é inatingível mesmo que desfrutada em alguns momentos.
não sou do tipo que guarda muitas passagens de livros. do livro guardei a história do judeu velho e nome da menina da história, alma. e também a dedicatória de nicole para...jonathan, o marido. e quando vi o desenho, mary & max, até achei o personagem parecido com o do livro. só achei.
não sei por quais caminhos dias desses desabei no blog o(s) espanador(es), um blog coletivo sobre livros onde alguns blogueiros, os rapazes, se apresentam revelando os times para os quais torcem e sem muito pedantismo escrevem sobre os livros que gostam. lá a jornalista juliana leueroth fala do livro e colocou um trecho do livro. que claro não me lembrava.
Era uma vez um menino que amava uma menina, e a risada dela era uma pergunta que ele desejava passar a vida a responder. Quando tinham dez anos, ele a pediu em casamento. Quando tinham onze, ele a beijou pela primeira vez. (...) Quando tinham dezessete, fizeram amor pela primeira vez, numa cama de palha num galpão. Mais tarde - quando aconteceram coisas que eles nunca poderiam ter imaginado - ela lhe escreveu uma carta que dizia: Quando você vai aprender que não existem palavras para todas as coisas?" pg 18.
lindo não?
e exatamente este trecho me fez querer saber de novo sobre nicole. juliana me lembrava, de algum modo, que eu deveria ter guardado alguma lembrança por alguém que eu tinha me apaixonado. saber de escritos novos, antigos, qualquer coisa. e que eu deveria retornar ao convívio com o a história do amor. o peguei na estante, e lembro que ele está distante do livro do marido dela, embora em alguns momentos eles se pareçam. o tenho lido entre outros de escrita mais pesada. me apaixonei de novo por nicole e sua escrita e sua história. não sei se no futuro citarei passagens do livro, mas serei mais cuidadoso com minhas lembranças.
ah a dedicatória do livro do jonathan; "para nicole, meu ideal de beleza".
sem mais.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Saindo do "Exílio"
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Se bem que....
e eu gosto de grupos com nomes como Sir Joe Quaterman & the Free Soul, Credence Clearwater Revival, Kid Creole and the Cocunuts, Grand Funk Railroad, Harold Melvin and The Blue Notes. e as campeãs, Dr Buzzard's The Original Savannah Band e Charles Wright & The Watss 103rd Street Rhythm Band, descoberta por Marcello Nunes.
aqui The Watts...sem o Charles Wright
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Pitacos Esportivos
antes de mudar de mala e cuia para a portuária Liverpool, passei uma temporada nas florestas de Sherwood e Nottingham, mais por conta de João Pequeno, Frei Tuck e muito por Robin Wood e Marian.