Perspectivas de um Pivete Neguinho 3

Eles tinham uma coleção de discos. Lps e compactos. Eles tinham uma boa rádio-vitrola com som "stereophonico", como estava escrito no alto falante.
Eles gostavam de diferentes estilos, de Agnaldo Timóteo, passando por Renato e Seus Blues Caps, 5th Dimension até Beatles e Roberto Carlos.
Um deles se me lembro cantava em bailes por Londrina e região e era apresentado por aquele amigo deles, locutor da Rádio Atalaia o Àlvaro Dias, cultuado por dez entre dez mulheres londrinenses, o que podia incluir minhas tias, primas e até minha irmã.
Ele se apresentava, o mais amado deles, em bailes, até levar um tiro covarde pelas costas e morrer em uma noite de sábado. Eles eram meus primos.
Não me lembro se eles me ensinaram a mexer no rádio-vitrola. Nem me lembro se me era permitido mexer nos discos. Mas quando eu acompanhava a minha mãe em visita à minha tia, eu mexia.
E envergonhado com a possibilidade de ser pego eu imitava, como fazia com as narrações dos meus jogos de botão, eu imitava os locutores que eu conhecia, inclusive aquele amigo dos meus primos, o Àlvaro Dias. Mas não eu não queria ser locutor da Atalaia ou Paiquerê, eu queria ser locutor da Cruzeiro do Sul, emissora ouvida por dez entre dez meninas bacanas que eu conhecia. Eu tinha até noção de horário que eu queria trabalhar, das 5 da tarde às 7 da noite, que era o horário que ao menos três daquelas dez já teriam chegado em casa das aulas particulares de inglês e estavam enfurnadas no seus quartos ouvindo a Cruzeiro.
E assim escolhendo os discos como um programador e colocando os discos no prato da vitrola eu começava olhando para ver se não aparecia alguém:

_ Boa tarde Londrina, estou chegando !. e tome música.





não tinha Àlvaro Dias ou Vesperal Colgate que segurasse a audiência da Atalaia naquele momento, sem contar as minhas dicas de livros e filmes e tome música.






lá pela seis não teria muita audiência. hora da Ave-Maria na Rádio Alvorada nem minha mãe estaria ouvindo. Mas o ceú londrinense ficando vermelho e com dedicatórias para aquelas três eu me lembraria daquela moça da Rua Andirá para quem eu achava que os Beatles tinham composto suas músicas mais bonitas.






_ Até uma próxima Londrina. Vou te levar vida afora.Sua história, seus personagens, suas ruas, minha família e meus amigos. Até.

in memorium Tio Horácio, Tia Dita, Valter e Vanda

para Vladimir, Valdir e Tico

Encontros com John e Maureen

A geração Neymar nem sabe a dificuldade e a delícia que era a vida, sei lá, doze anos atrás, rss...

As emissoras de tv não ficavam 24 horas no ar e não havia a profusão de tvs a cabo, com as operadoras nos enganando com canais de venda depois de um certo horário e repetições de filmes às vezes no mesmo dia e no mesmo horário.

Mas acho que era a Globo quem tinha uma última sessão de filmes que era um deleite e quando falo que vi muitos filmes pela primeira vez na telinha, não acreditam.

Alguns deles foram os de John Ford, antes de vê-los no cinema o descobri na tv, tela pequena. Claro no cinema aquelas paisagens e muitas histórias ficaram maiores. John Wayne ficou maior e Maureen O'hara ficou mais linda.

Gosto de quase todos os filmes dele mas Depois do Vendaval é meu preferido, tanto que quando vi uma cena ser sampleado por Spielberg no E.T., achei que não estava sózinho. Hoje poderia se falar que o filme tem muitas cenas politicamente incorretas. Mas mantenho o interesse nele. Logo em seguida na minha preferência vem Rastros de ódio mas aí John Wayne começava à perder o encanto comigo.

Podia ficar aqui citando vários, Como era verde meu vale, Rio Bravo, cáspite todos com Maureen. Eles estão na programação do CCBBSP até 17 de outubro.

Já reagendei meus encontros com Maureen na tela grande. Ela pode chegar atrasada, eu não.

Laura Jernegan

Aí você sai de casa pela manhã, liga o aparelho de gps e quando chega na ponte do Piqueri, nem você e nem a mocinha do gps sabem para que lado fica o Alto da Lapa.
Com 6 anos de idade Laura Jernegan saiu de casa e voltou três anos depois. Saiu com a família num barco de pesca.
Laura Jernegan saiu de casa para viajar no ano de 1868. Isso mesmo 1868.
Laura escreveu um diário, é um relato simples agora todo escaneado e que pode ser lido por curiosos sobre o pensamento de uma criança de seis anos de idade do século 19.
Laura não é um exemplo raro. As tripulações das navegações exploradoras e saqueadoras, estavam cheias de meninos, que se atiravam na aventura do desconhecido em busca de melhores dias. Corajosos.


Leia aqui


e esta história cantada pelo sting

Pitacos

O cidadão paulista. com mais ênfase o cidadão paulistano, costuma atribuir a sujeira da cidade, as favelas, o trânsito, as filas, as enchentes, a falta de trabalho, a má educação, todas as desgraças citadinas ao grande número de nordestinos na cidade, como se só nosrdestinos morassem nessa cidade.
Aí como "voto de protesto", para mostrar que todos são uns palhaços mesmo, elegem quem elegem, como forma de "protesto", a tal "vingança das urnas" entendem mesmo de política essa gente paulista e paulistana.
E com os direitos civis em dia, qualquer cidadão tem sim o direito de se candidatar. Quem tem o direito de escolha no voto é que não pode bancar a palhaçada.

E se não entende lhufas de Congresso, de tv Tiririca sabe e conhece.



não sei se rio ou se choro. mas, "ri pai, ri mãe"

"se vocês em política forem como vocês são em estética, estamos feitos !", palavras de um nordestino, amado por aqui por ter composto Sampa.

Roda de Sábado - Jimi Hendrix

"Eu vivia num quarto de espelhos
Tudo o que eu via era eu
Mas meu espírito me guiou e eu quebrei os espelhos
Todo o universo se abriu a minha frente" (*)





(...)

Em Chicago, Jimi contou as horas até ter um dia livre. Sabia onde queria ir: aos estúdios da Chess, foco irradiador do moderno blues, onde todos os seus ídolos gravavam, Muddy Waters, Willie Dixon, Bo Didley. Quando a folga pintou, ele pegou sua velha, velhíssima Fender e foi para lá. Não queria nada, sequer sonhava em gravar; um amigo de um amigo trabalhava como assistente técnico, tudo que ele sonhava era ficar por ali, no aquário, peruando, sacando, quem sabe se um deles, qualquer um , não ia entrar, mas ei, não é...quem é..."Ei cara, esse aí é o Muddy Waters mesmo ?".

(...)

"Quem é o garoto com a guitarra ?". Muddy
Jimi não sabia onde se meter, Muddy estendeu a mão larga, sentou-se. A conversa foi mais curta e mais longa que a com Albert King. Para Jimi durou uma eternidade. Muddy lhe contou uma história fascinante, terrível; a história de um garoto de vinte e um anos que saiu de uma plantação de tabaco nos anos 20 para tocar blues, gravou dois discos num quarto de hotel, compôs os versos mais apaixonados e tristes e belos, tocou dobro (violão característico do blues acústico, com cordas obrigatoriamente de aço), como ninguém ainda conseguiu tocar, amou muito, trepou demais, e morreu assasssinado aos vinte e seis anos, envenenado por uma bela mulher. Um garoto bonito, alto, pintoso, assim feito você Jimi, gostava de boas roupas, é, e lenços de seda também, bons chapéus, gastava tudo o que ganhava em bebida, roupa e mulher. Você conhece esse ? É dele: "quando eu morrer/ enterrem meu corpo na beira da estrada/ pra minha alma pegar um ônibus/ e viajar, aaa, ooh, oooh, o slide gemendo no braço da guitarra. Jimi não ousava falar, não ousava tocar - "Mas toque homem" - ele timidamente arriscando umas harmonias - "isso, bom" - e no fim da tarde, já noite fechada lá fora, em Chicago, o grande Muddy, olhando em seus olhos.
_ Eu conheci o garoto, conheci bem sim. Robert Johnson, era o nome. Sabe quem é ?
E Jimi cobrindo a boca com a mão, seu gesto automático de timidez e espanto.
_ Já lhe falaram que você se parece com alguém Jimi ? Pois se parece. Você se parece com ele.(*)



Aniversário de morte é o que há, 40 anos. Vamos fazer de conta que ele foi ali, pegou seu equipamento de paraquedista e está preparando um salto para nos impressionar de novo.
Sua aterrisagem será espetacular, entre nuvens purpuras e caindo e destruindo os castelos feitos de areia que insistem em se manter por aqui.
E se bem conheço espírito de negão ele já deve ter descido para ficar ao lado das irmãs Corrs, Sharon, Caroline e Andrea para ouvir quietinho o que elas fizeram com as pequenas asas de Ícaro dele. Para fazer um anjo sonhar.





(*) trechos extraídos do livro Jimi Hendrix, de Ana Maria Bahiana, Ed. Brasiliense 1984

Ricos e Famosos

Enquanto no novo Roda Viva Marília Gabriela nos informava que o seu entrevistado José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, contando histórias inclusive do "Dr. Roberto" peitando os milicos, tinha um helicóptero com 14 lugares e presenteava os amigos com garrafas de vinho de 5 mil doláres, Neymar jovem jogador do Santos, com sua entourage se atrasava para o Bem Amigos na Sportv. Os dois com uma seleção de baba-ovos impresssionante eram parte da programação de segunda da tv brasileira.
Quando os dois flanavam pela ruas paulistanas com seus séquitos, a Tv Cultura começava a exibir o documentário, "A caminho de Memphis", dirigido por Richard Pearce.

História para contar aos netos

O Cruzeiro de Tostão foi jogar em Londrina. Além de Tostão, tinha Raul, Zé Carlos, Piazza, um timaço.
A direção do LEC (Londrina Esporte Clube), aproveitou e majorou os ingressos. O Seo Pedro, meu pai, decretou, sem jogo, a grana era muita.
Depois de algum choro resolvi ficar na porta do hotel onde o time se hospedou em Londrina, que ficava alguns metros da banca de jornal do velho. Além de mim, meu irmão caçula, o Ruy e um funcionário do meu pai, nos instalamos para ver "os caras" sairem para o estádio VGD (Vitorino Gonçalves Dias).
Eles foram saindo um a um. Raul, Zé Carlos, Piazza e por último, Tostão, que foi acompanhado pelo meu olhar até se sentar numa janela do onibus.
Ele abriu a janela e começou a olhar o povo na calçada. Nem reparei mais, tava triste. Aí o funcionário do meu pai me cutucou, O Tostão tá te chamando, o Tostão tá te chamando. Era comigo mesmo. Me aproximei da janela e vi o Tostão de perto, o cara que tinha feito dois contra o Peru, que tinha trocado passes com Rivellino, que tinha driblado os ingleses e tocado para o Pelé e o Pelé tinha passado para o Jairzinho fazer o gol contra a Inglaterra, o cara ali tinha abraçado o Pelé e queria falar comigo, um pivete do Paraná.

_ Como você se chama ?
_ Pedro !
_ Quem é aquele menininho lá ?
_ É o meu irmão, o Ruy !
_ Vocês vão ao jogo ?
_ Meu pai não tem dinheiro !
Aí ele mexeu em alguma coisa lá no colo dele e estendeu dois ingressos para o jogo.
_ É prá você e seu irmão !
_ E o meu pai ?
_ O seu pai paga a dele !
_ Obrigado, muito Obrigado !
_ E se cuida e fica com Deus ! e sorriu.
_ Tchau !

Foi um massacre, Londrina 2 Cruzeiro 4 fora os gols anulados sei lá por qual razão e show de bola, foi a primeira vez que assisti um jogo do Londrina com o coração dividido.







Enquanto flanavam pela cidade, Boni e Neymar com seus séquitos, perderam algumas imagens do documentário de Pearce. Ele faz parte de uma série de sete documentários produzidos por Martim Scorcese sobre o blues. "A caminho de Memphis", mostra como a cidade foi importante para o trabalho de Ike Turner, Rosco Gordon, Rufus Thomas, Little Milton e B. B. King.
B.B. king volta para a cidade de ônibus e depois circula com uma limousine. Relembra seus tempos de rádio.
Mas há uma cena interessante, que quero lembrar aqui.
B.B. King vai saindo para o ônibus, cumprimenta a todos ao redor, sorri, acena, brinca, recebe abraços, retribui e conversa com uma senhora que conta para ele do neto, para quem King havia dado uma palheta algum tempo atrás. E ele ainda manda lembranças para o garoto. Sei lá a razão me lembrei do Tostão lá no interior do Paraná. E me lembrei do Boni com seu helicóptero de 14 lugares e Neymar com seu possante e chegando atrasado.
Ser rico e famoso deve ser legal. Mas ser legal e rico e famoso depende da índole do "cara".

Mulheres mal faladas

este fim de semana me lembrei muito daquele ditado: "os cães ladram e a caravana passa !"


o torneio parecia se desenvolver mais por conta de modelos de vestidos, beleza das jogadoras, nada contra e o jogo estava meio de lado.
kim clijsters defendia o titulo do ano passado e mantinha o foco. Vencer de virada venus williams foi o grande passo. vera znonareva não foi páreo caindo por um implável 2 a 0 em 59 minutos.
o tênis agradece. hoje ela vestiu um vestido bonito e foi ao central park




ela é criticada desde que apareceu, bebê no colo de marlon brando no o poderoso chefão l. não dão paz para moça. encontros e desencontros, recebeu um refresco da crítica, marie antoinette já voltaram a pegar pesado.
foi vaiada ao anúncio do prêmio do festival de veneza, o leão de ouro, falou-se em nepostismo até. pois é falaram tanto.

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comentário dEla, Elazinha, Ela mesmo, sobre um post aí atrás.

"Ué, não sabia que você era heterossexual ! nem se repara. só falta você me falar que é negão, rs... ! Putz se você não fala !"


takeopareo ! não subestimem ninguém, nem os heterossexuais, rs e Boa Semana. humpf !

Roda de Sábado - Donga e Pixinguinha

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Dita e Uma e Fred e John

Raros Leitores

se algum dia naquelas excursões escolares, de crianças perguntadoras e "Tias" interessantes, vocês derem com os costados nas amplas instalações da redação do Mezzo, saibam que ele é repleto de pôsteres de personagens femininos e se não deu para reparar "toda redação" do Mezzo, ela todinha, rs, é heterossexual. Nada tendo contra a opção difundida por aí pelo Ricky Martin e outros amiguinhos Rickys.
Sei que o que escrevo aqui não tem a menor importância, nem aqueles meus guardados. Mas há uma cena em algum deles que fala de uma mancha de batom no dente de uma de minhas personagens.
Observando a mulherada desde de piá lá em Londrina, tem certas cenas do cotidiano feminino, que não parecem nada mas que são imagens eternas na cabeça de um pretenso cineasta.
Pois esta semana a redação do Mezzo ganhou mais um poster. Esta foto de Dita Von Teese, não é nada não é nada mas é muito.



e enquanto acompanham as crianças perguntadoras, em visita às amplas instalações da redação do Mezzo, em excursão para se mostrar como se faz um blog, as "Tias" interessantes veem alguns pôsteres de personagens masculinos nas paredes, um deles é Fred Astaire, mostra o porquê Fred !





e mostra aí John. tem que ser muito macho para tirar UMA mulher para dançar





a dublagem é interessante. e colocar a Fergie e Uma Thurman na mesma cena é querer que o filme seja visto por milhões de babões.
e a mim bastava ser do Brooklyn como Chili Palmer, personagem do John Travolta e como o Chris ou quiçá a mãozinha do Will.i.am.

Pitacos Fashion de Quinta

Vestidos

No Torneio US Open, enquanto o frisson no masculino é a aguardada final entre Roger Federer e Rafael Nadal, no feminino são os vestidos que estão dando o que falar.

Caroline Wozniacki, dinamarquesa, hum, joga com vestidos desenhados por Stela Mcartney, estilista filha do "homem" e desbancou ninguém menos que Maria Sharapova. E tem desbancado Anna Ivanovic da preferência masculina. E segundo ela, com seus vestidos tem angariado público masculino para os seus "jogos", sei.



Já Venus Williams desenha seus próprios vestidos, que também estáo chamando atenção pelo brilho, detalhes. Até Teca, aquela que não sabe o que é um backhand, ao me ver assistir um jogo da moça comentou: Essa moça parece que vai para uma festa ! Por enquanto é só festa. Mas Venus vai enfrentar Kim Clijsters na semi-final. Kim não está nem aí para esses modismos dessas "novatas" e faz seu jogo. Até a Teca, que não sabe o que é um ace sabe, vai ser difícil para Venus. Se ficar o bicho pega, se correr...

Relacionamentos

Roda de Sábado - Nei Lopes

QUANDO O CENSO BATER NA MINHA PORTA

Sou mameluco, sou cafuzo?/ Negro de keto ou nagô?/ Amarelo, pardo, índio,/ minha cor qual é que é? / Judeu, ateu, ET / Cristo, buda, oxumaré / Qual é a minha tribo / responde, IBGE! ..."
– De um samba-enredo dos jornalistas João Pimentel, Marceu Vieira e Arnaldo Bloch, em O Globo, 29.08.2010

(...)
O Brasil é de fato misturado
Porém só se mistura nos porões:
Quando a coisa é nos altos escalões,
A alegada mistura nunca chega.
E isso assim de “meu nego” e “minha nega”
Só se passa na cama, e não na mesa.
Quando é pra compartilhar riqueza
Dividir posição proeminente,
Ninguém vai me querer como parente.
É por isso que, quando da entrevista,
Digo ao IBGE que sou sambista
E me orgulho em ser afrodescendente.

trecho de post de Nei Lopes no seu blog Meu Lote




cantor, compositor e escritor autor de livros sobre o negro brasileiro e música, com títulos como,Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana (2004)e O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical (1992), Nei Lopes é hoje texto e voz contundente sobre o racismo no Brasil, ops, eu escrevi racismo ? me desculpem , "racismo' e "raça' não existem, onde ando com minha cabeça, deve ser o calor do veranico.

Hoje é o Dia do Povo

"Ser Corinthiano é ir além/De ser ou não ser/ o primeiro" - Toquinho




Não havia a profusão de transmissões televisivas que tem hoje. Ouvir futebol era pelo rádio, uma aventura se você morava no interior do Brasil e não nas capitais. Meu pai no rádio lá de casa em Londrina conseguia ouvir pela Bandeirantes e pela Tupi, que tinha um slogan lindo, "Não há distância que nos separe" e ao perguntar para meu pai para qual time ele torcia, ele respondeu de bate pronto sem pestanejar e de uma maneira tão convicta que eu só podia começar à ter aquela felicidade que ele irradiou ao pronunciar aquele nome, Corinthians. E mais, quando eu fui falar com ele que os meninos da rua estavam me avisando que o Corinthians não ganhava um título fazia um tempo ele respondeu, "Isto não tem a menor importância, o importante é ser Corinthiano ", me mostrando a essência do Corinthianismo, que dá inveja e raiva misturada nos adversários, por não entenderem, que título não importa, o importante é ser Corinthiano. Eu Tinha sido mordido pela paixão e não tinha mais volta. Título qualquer um ganha, ser Corinthiano é outra história. Corinthiano,Maloqueiro e Sofredor, Graças A Deus !!!

Trecho de um e-mail que escrevi para minha sobrinha Ainah em 2/12/07

(...)esse outro amor que não se explica, que ela pegou no ar, vai se fortalecer. ela já sabe, que não é preciso campeonatos para que ele se fortaleça. foi sempre assim, sempre será. não demora vem um novo dia, e com ele, a cabeça erguida, a postura correta, o olho no futuro, o coração aberto e a voz cada vez mais forte.

CORINTHIANS E CORINTHIANO SEMPRE

Familiares, Amigos e Agregados do Bando de Loucos
reunidos para um Poropopó Virtual
( os que vieram à lembrança minha e do Mano Ruy Sérgio )

Seo Pedro, Dona Benê,Rosa Maria, Ruy Sérgio, Solange, Ainah, Ayse, Amany, Luan, Sonia, Bira, Murilo, Guilherme Augusto,Tio Osmar, Sebastiana, Luiz Eduardo, Ana, Luisinho, Luisa, Vera Regina, Mayara, Juliana, Felipe Adunbi, Eduardo Goes, Isabela, Duda, Davi, Dona Custódia, Felipe Augusto, Marquinhos,Carlos Ogata, Eliel,Paulinho, Giovanna, Ronaldo, Amadi, Nayla, Almir, Guilherme, Felipe Brochieri, Emílio, Paula, Natália, Daniela, Eduardo, Felipe Calmon, Winnie, Odair, Douglas, Gabriel, Fábio, Jader, Luís, Moacir, Matheus,Letícia, Ricardo Sílvio, Rose, Álvaro Lago, Sandro Divino, Fabiano, Renato Cândido, Lucas, Samara, Zá, Mayara, Roberto NX Zero, Kel, Hebert, Pietra, Batata, Ricardo, Luiz Timóteo, Gustavo, Fernando, Nayo, Iverly, Eni, Kajali, Rodrigo, Almir Marques, Renan, Lana, Ashanti, Billy Samprazer, Salete Sampaio, Aquiles Pai, Aquiles Filho, Lu Lover, Renato Lins, Luisinho Photy, Paulinho Osasco, Adelson Vai-Vai,Tom e Felipe, Marcelo Coquinho, Rafael, João, Adriano Alvares e Amigão,Celso Sílvio, Marcel Sílvio, Jade, Ademir Valença, Dr. Mário, Sérgio Clementino,Wanderley,Gil, Pedrinho, Seu Jorge, Emerson, Família Adão

duas menções, dois palmeirenses. O Nilson, marido da Vera Regina, que segundo fontes desse blog chorou vendo um jogo do Timão.
e a filha do Sr. Rubinho, Corinthiano e se ele é Corinthiano a filha dele a Tânia, tem Sangue Corinthiano, não é ?

Vai Corinthians, Parabéns !!!