quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama é pop

Madelyn Payne Dunham (1922-2008), avó materna, que o criou,ela faleceu na segunda-feira


Sarah Obama, avó paterna, no Quênia hoje é feriado



com a esposa Michelle e as filhas, Malia e Sasha

no comício de segunda-feira

mundo ideal não existe. democratas e republicanos, não são tão diferentes assim. mas é emblemática a eleição de Barack Obama. pelo que teve de inédito e de esperança. nunca o americano se interessou em ir às urnas. jovens, velhos, não se incomodaram com as longas filas. os jovens, por sinal, foram ao lado, das minorias étnicas, fator decisório na eleição do democrata, desbancando, os "caipiras", do meio oeste e do sul, uma gente mais centrada em si mesma. e cheia de rancores. no mundo ideal há menos rancores.

Yes We Can



Obama é pop


a moça na estação vila madalena do metrô paulistano, veste uma camiseta com a estampa do Obama, um item que virou sucesso, há até um site com mais de uma centena de estampas do democrata e artistas e aficcionados desfilam com maior orgulho com as camisetas, como se ele fosse um astro pop mesmo. fui puxando pela memória, ainda reparando na camiseta da moça na estação, quando que um presidente americano teve este status. me lembrei até do clinton na mangueira, com pelé e jamelão, feliz da vida mas, era pontual. só parei nos anos 60. quando a juventude dava frescor ao mundo, querendo quebrar tabus e kennedy apareceu para dar mais esperança para aquela causa. vale lembrar que as guerras que os estados unidos se enfurnaram sem saída, foi uma decisão de governo democrata e mesmo invadir o iraque teve aval do partido. há um quê de frescor aqui também. cansado do velho jeito de fazer política dos representantes dos "red necks", eleitores mais instruídos foram à luta. um exemplo que o rio de janeiro já podia ter dado. uma derrota por 50 mil votos, com um milhão de abstenções, é de doer.



só para constar. e para não dizer que não peguei no pé. para toda imprensa mundial, do jornal "destak", que é distribuído gratuitamente em são paulo, ao vetusto "washington post", barack obama é o primeiro presidente negro americano. menos para a globo, que na "poesia" de pedro ial, "não é nem branco, nem negro". mas, nem mesmo eles se entendem, porque para luis fernando silva pinto, barack é negro. durma-se.

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