quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Paulinho da Viola

Para um amor no Recife (Paulinho da Viola)

A razão porque mando um sorriso
e não corro
é que andei levando a vida
quase morto.
Quero fechar a ferida
quero estanar o sangue
e sepultar bem longe
o que restou da camisa
colorida que cobria minha dor.
Meu amor eu não me esqueço
não se esqueça por favor.
Que voltarei depressa
tão logo a noite acabe
tão logo esse tempo passe
para beijar você.

Paulinho da Viola, Marisa Monte e Raphael Rabello - Para ver as meninas


Num samba curto (Paulinho da Viola)

Meu samba andou parado
até você aparecer
mudando tudo
lançando por terra o escudo
do meu coração
em repouso.
Ontem uma rocha fria
hoje assim exposto
deixando entrar sem medo a vida
aquilo que eu não via.

Só agora reparei
que não vi seu rosto
e que você partiu
sem deixar seu nome
Só me resta seguir
rumo ao futuro
certo do meu coração
mais puro.

Quem quiser que pense um pouco
eu não posso explicar meus encontros
ninguém pode explicar a vida
num samba curto.

curtos e delicados, letras de dois sambas, do mesmo autor, que disparou, " a vida não é só isso que se vê, é um pouco mais", versos, que um professor de filosofia da puc, iniciava suas aulas. paulinho da viola, nas ceu em 12 de novembro. para saborear.

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