Não dou a mínima para as críticas quando resolvo, ver um filme, ler um livro, comprar um cd, por exemplo. Mas, guardo as resenhas, recortadas dos jornais e revistas, o que causa mais bagunça num dos quartos da minha casa.
Guardei algumas críticas relacionadas ao filme Besouro, de João Daniel Tikhomiroff. Algumas me surpreenderam por sua virulência e intolerância. Li até um teórico que escreveu, que o filme dava chancela ao discurso quilombola, que domina o discurso dos afro-descendentes brasileiros hoje. E o que o filme foi feito só para esta camada da população brasileira.
Sou a favor do cinema de entretenimento, e o filme é isso mesmo, puro entretenimento. Acho que é com ele, o entretenimento, que se conquista público para outro tipos de filme. E acho que em parte é isso o que falta para a cinematografia brasileira, ser mais respeitada por aqui.
Pois os afro-descendentes alemães hoje, aplaudiram o filme no Festival de Berlim, que está sendo exibido na Mostra Panorama Especial. Foi a primeira de quatro sessões mas, a primeira impressão foi boa, bem diferente da verificada pela crítica brasileira e seus teóricos, ao filme no Brasil.
e os afros-descendentes alemães, foram mais além. Deram sala para a exibição de Bróder, primeiro longa do cineasta paulistano, Jefferson De, também na Mostra Panorama. É gente que tem um discurso, quilombola. Esses teem !!!
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