aquela professora hors councors
que já foi escrito sobre ela por aqui
1. Eram platônicos ou silenciosos os amores. No panteão que erigi das minhas paixões platônicas junto ao Corpo Docente Feminino, que passou diante de mim, uma foi hors councors.
2. me chamando para pegar meu caderno de exercícios. ela me pergunta se eu não tenho uma musa. todo poeta tem que ter uma, acrescenta. de cabeça baixa digo que não. sem revelar que desde o segundo dia que ela entrou na sala. a musa é ela. uma colega avisa. a musa está em outra série, outra classe. ela me olha.(...) quero o sol de primavera o tempo inteiro.
o que não foi escrito
leia na minha camisa
no discurso/declaração eu mudei a pessoa. passou da primeira do singular para primeira do plural, então; "Nós sentiremos sua falta!", "Como faremos sem sua presença?" e...."Nós Te Amamos!". tudo sem desviar o olhar.
no meio do discurso/declaração. o arranjo de "baby" de caetano veloso, com baixo, baqueta de bateria, violão e orquestra foi se incorporando ao texto, como se eu a tivesse tirado para dançar. arranjo que para mim é um convite para se sair descalço para um dia de primavera como era aquele. e me lembrei de trechos de "um dia", "enquanto seu lobo não vem", e principalmente "Coração vagabundo" do compositor. letras que tinha lido trechos numa coleção vendida na banca de jornal do meu pai ainda em londrina. aproveitei e fiz o encaixe dos versos que interessavam. "meu coração de criança não é só a lembrança de um vulto feliz de mulher". leia na minha camisa....
e tecnicamente duas das tres declarações de amor que já fiz na vida foram feitas na rua maria candida. uma naquele espaço físico o colégio ali na esquina da então estrada da conceição com a maria candida. e a outra numa caminhada entre a ataliba leonel e a praça oscar. né não?
e me atire a primeira caixinha de lápis de cor faber castel de 36 cores o pivete que nunca se apaixonou por uma professora.
p.s. e vi outro dia. ainda hours councors.
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