quinta-feira, 1 de maio de 2008

Cinema e preconceito

Novo Mundo, produção italiana de Emanuele Ciarese, ganhou prêmio em Cannes em 2006. Retrata a viagem e a chegada de imigrantes italianos da Sicília para os Estados Unidos. durante a viagem vamos tomando conhecimento da visão dos viajantes quanto à imagem que faziam da nova terra. A realidade é dura e bem outra. A maneira como são tratados em sua chegada é triste. Passam por testes de inteligência e médicos, que lembram mais imagens de filmes de holocausto. O diferente incomoda. Não é de hoje.


Jim Ellis estudou matemática. Praticava natação. São os anos 60, e a luta pelos direitos civis dos negros americanos tenta ganhar força. Os competidores de Jim Ellis, muitas vezes ao vê-lo, saem da piscina, é vaiado e só desiste com força policial. Anos mais tarde tenta começar à ensinar a modalidade para uma comunidade carente e para jovens, que pareciam ter a marginalidade como caminho. Num determinado momento da trama, em que seus competidores são desprezados tanto quanto ele foi anos antes, afirma. "Tem gente que não muda nunca". A história de Jim Ellis está no filme Pride, o orgulho de uma nação.
Jim Ellis e os italianos da Sicílía são personagens do mundo real.





"O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais (cordas), não conseguiria"
Antônio Dantas coordenador do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia, ao comentar o rendimento dos alunos da universidade no Enade

E a Rede Globo segue sua saga contra as cotas raciais, através dos seus telejornais.

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