"Que se sustente, meu deus....Uma coisinha de nada, mas com estilo" Francis Ponge
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Mos Def
Quando eu já me recuperava do remorso, de não ter insistido mais com a bilheteria do Sesc Santo André, ou mesmo ter ido lá e só ouvir o "som" do show, que ele deu semana passada por lá, eis que a televisão me move de novo para o cadafalso do arrependimento.
Fizeram um mini festival, do cantor e ator Mos Def, na madrugada sem sono deste fim de semana, com dois trabalhos para o cinema.
O primeiro, que teve até direito a uma sessão no SBT, foi o remake de Um golpe à italiana, que na primeira versão, em 1969, tinha Michael Caine no papel principal, rebatizado de Uma saída de mestre numa produção de 2003. Aqui os companheiros de elenco de Mos, são Charlize Theron, Mark Wahlberg, Donald Sutherland e Edward Norton.
E para me cutucar ainda mais, a zézima reprise de 16 Quadras, com Bruce Willis no elenco, e um filme que gosto mais da atuação de Mos. Mas aqui o falante, Eddie Bunker cabe de forma correta para Mos Def, tão falante quanto o personagem e cheio de tiradas.
O ator, cantor, tem mais de uma dezena de filmes na carreira, até já dirigiu um documentário sobre as condições de vida das pessoas nas favelas brasileiras, entrevistando Mv Bill. Sua música, ao contrário de outros rappers, não destrata as mulheres e o sujeito tem posições políticas firmes.
Seus mais recentes filmes foram Rebobine por favor e Cadillac Records, onde ele faz o papel de Chuck Berry. Chuck Berry que é parâmetro do seu personagem em 16 Quadras, por um dia ter roubado e mudado de vida completamente.
Se não deu para ir ao Sesc, ao menos deu para sentir um gostinho da atuação do moço, Mos.
e aqui o rapaz com o parceiro Talib Kweli, parte da banda The Roots, e servindo de backing vocals as "tetéias" do The Dirty Projectors, Amber Coffman e Haley Dekle
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