"Que se sustente, meu deus....Uma coisinha de nada, mas com estilo" Francis Ponge
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Pitacos Esportivos
O agora defenestrado Wanderley Luxemburgo, certa vez para se referir ao zagueiro sem firulas, criou o termo, "Zagueiro-Zagueiro", pois desde ontem há um outro, incorporado ao futebol, "Negro-Negro".
Ouvindo de passagem sei lá que comentarista, ouvi dele, que Andrade, campeão pelo Flamengo, é o primeiro técnico negro campeão brasileiro, por ser, negro puro, com pais, pai e mãe, negros.
Logo eu que achava, que era exatamente Luxemburgo, o dono dessa honra, nem isso Luxa, tiraram de você.
Logo ele, Luxemburgo, um reserva mediano, de Junior, lateral esquerdo do ótimo Flamengo, do final do 70, até meios dos 80, cujo apelido era "Capacete", por usar black power, o mesmo corte usado por Luxemburgo, que quando entrava, devia ser localizado pela visão periférica de Andrade, o agora primeiro técnico negro, blá, blá, blá, justamente pelo seu "black".
Pureza raciais de lado, se é que elas existem, o Flamengo, São Paulo e Internacional, mostraram, ao lado de Cruzeiro, Avaí, Atlético Mineiro, mais comprometimento com a competição do que os outros clubes, um salve aqui também para o Fluminense, que derrubou, "estatísticos", "comentaristas" e "matemáticos", os "especialistas" de sempre.
Há até um discussão, de perdedores, que campeonato de pontos corridos, não empolga. Mas é mais justo.
Vale lembrar, que muita gente graúda, e empresa que tem os direitos do campeonato, pensa do mesmo jeito, quer audiência para o evento e pensa em forçar os clubes, para os Mata-mata. A mesma empresa, que tenta nos empurrar, que o Flamengo é time de todo mundo. Mas, é também a mesma empresa, onde um de seus diretors tenta explicar, suas teorias sobre o "não racismo" brasileiro. Com a palavra, Jorge Andrade da Silva, o Andrade, o primeiro técnico, em 38 anos de brasileiro, "negro-negro".
Samba Rubro negro, com a letra original
Samba Rubro negro com adaptações na escalação com alguns nomes do time dos 80
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