quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pitacos de Quinta

Espocam ainda lá fora, fogos. Buzinas, vizinhos nas sacadas se provocando. O Centenário com Libertadores não mais.
Mano Menezes escala um time mais ofensivo pela primeira vez, um time que ele não escalou no ano. Embora com Ralf no lugar que seria melhor com Jucilei.
Um primeiro tempo de encher os olhos. Com dois gols era de se esperar que o time mantesse o ritmo mas é impossível. Mas o time esqueceu o primeiro tempo. E o Flamengo tocou a bola, como não fez no primeiro tempo. Rogério, técnico rubro-negro, colocou Kleberson e deu outro ritmo ao time. E tocando a bola Wagner Love fez o que o time precisava, o gol na casa adversária.
E Mano reviveu seus "piores" momentos. Trocou Elias, sem tirar Alessandro. E quando quis consertar já era tarde e o Flamengo já estava assentado.
O sonho da Libertadores da segunda torcida em números de torcedores acabou. Sempre achei que o Corinthians é maior que pensam seus adversários e menor do que a sua torcida merece. Libertadores ganhará quando criar o limo da disputa. Por enquanto é aguentar as provocações e um pouco da soberba de parte da torcida, que acredita que só com o nome tudo se resolverá. Espero que a caça às bruxas que sempre ocorrem nesta ocasiões, passe longe do Parque São Jorge. E domingo começa o Brasileirão, é ficar bem colocado e voltar para a disputa da competição sul americana.
Às vezes, esporte bretão dá esse efeito colateral, cabeça inchada.

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