Ao término da partida de ontem liguei para alguém que jogou um pouquinho de bola. Assim como fazia Nelson Rodrigues, perguntando para Armando Nogueira: "Armando o que achamos da partida !", incorporei Nelson e liguei para meu pai. Um ex-quarto-zagueiro à frente de seu tempo, elegante, bom cabeceador, goleador e que ajuntava, segundo um tio, ajuntava gente para vê-lo jogar. Depois das risadas de praxe das pixotadas, e um "Domingo não vai ser fácil !", nos despedimos. Não sem antes ele deixar, como sempre em primeiro lugar, um beijo na Teca. Cavalheiro e elegante.
Aí fui limpar minhas sujeiras na cozinha e como ele fazia, liguei o rádio para ouvir os comentários. Perda de tempo, o que meu pai tinha me dito batia e de forma melhor com que os caras diziam. Quem precisa deles?
Aí fui limpar minhas sujeiras na cozinha e como ele fazia, liguei o rádio para ouvir os comentários. Perda de tempo, o que meu pai tinha me dito batia e de forma melhor com que os caras diziam. Quem precisa deles?
Outro Pitaco familiar. Não somos racistas ou Não há africanos em Sampa
As seleções africanas continuam em baixa, meio culpa delas também, que não apresentam futebol Mas a má vontade é enorme também por parte de comentaristas brasileiros. Elas parecem nem existir, só os adversários estão jogando em muito dos comentários.
E em todo meio tempo, como notado pelo Mano Ruy Sérgio, as emissoras paulistanas, rádios e tvs, acham um naco de comunidades de imigrantes . Não há africanos em São Paulo. Eles não andam pela cidade e nem conhecem a cidade. Ponto para a Tv Cultura, que achou marfinenses torcendo para a seleção de seu país. Da Globo nem falo nada, falar o quê de uma emissora que tem um diretor de jornalista como Ali Kamel. Explica-se.
E em todo meio tempo, como notado pelo Mano Ruy Sérgio, as emissoras paulistanas, rádios e tvs, acham um naco de comunidades de imigrantes . Não há africanos em São Paulo. Eles não andam pela cidade e nem conhecem a cidade. Ponto para a Tv Cultura, que achou marfinenses torcendo para a seleção de seu país. Da Globo nem falo nada, falar o quê de uma emissora que tem um diretor de jornalista como Ali Kamel. Explica-se.
Hoje foi feriado na África do Sul. É o Dia da Juventude. Em 16 de junho de 1976 estudantes negros prostestavam contra as diretrizes de ensino. E foram "reprimidos "em Soweto pela polícia do apartheid. Pelo mesmo motivo e para lembrarem do massacre de 76, quatro anos depois e também com repressão e mortes os estudantes voltaram às ruas. E além de pedras, molotvs, cantavam essa música do Pink Floyd que ficou proibida no país durante um tempo.
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