Me bastava ser o porteiro noturno do prédio onde mora,Thalma de Freitas. Com permissão para burocráticos,"Ois, Boas noites,como vai a senhora Dona Thalma !", no que ela retrucaria com aquela vozinha meiga dela, "Só Thalma Seo Pedro, poor favooorr !". E receberia aos finais de ano, parte da caixinha que ela deixaria, para nós porteiros, e um panetone, daqueles pequenos de R$ 2,99.
Me bastava ter sido amigo do guia que acompanhou Mário de Andrade pela Amazônia e ter dividido com ele a impressão sobre o calor e o mormaço do lugar.
Me bastava entrar num boteco de Chicago e pedir uma cerveja para o dono do bar, amigo de Junior Wells, que sempre fica do outro lado do balcão, de olho no pequeno palco do recinto. E perguntar assim como quem não quer nada. "O Sr. vai tocar ,"alguma" coisa hoje ?", ou pedir para ele autografar algum vinil, cd e guardar com carinho e passar vez em quando a mão pela assinatura, "Buddy Guy".
para que não fique a impressão, que o amigo de Junior Wells,como colocado no texto parece determinar,é irrelevante. um vídeo,que já apareceu por aqui,e mais outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário