segunda-feira, 13 de junho de 2011

Domingo com duas Damas

roubando um jargão dos narradores esportivos. tarde noite propícia para a prática da audição de boa música.

barriga cheia de lasanha de berinjela, presente culinário para a namorada, acompanhada de vinho tinto.
na ida para o parque a informação que o garoto william, vindo do figueirense para o corinthians, acabava de marcar seu segundo gol no jogo lá no pacaembu.
a tarde promete. até o frio não é tanto. fim de tarde gostoso. outono.
joshua redman trio abrindo os trabalhos em três números. sendo que o segundo, longo, executado com o sax tenor, foi a senha para o acendimento daqueles cigarros, agora defendidos por FHC até para a globo.
os dap-kings mantento a tradição dos mcs, aqueles mestres de cerimômias, muito comum nos antigos cantores de soul, r&b e ainda hoje cultuado por alguns cantores de rap.
e sharon jones desfilando músicas de seus àlbuns. do novo, "money", "l learned the hard way", "mama don't like my man","without a heart" e minha favorita, "better things". impressiona o pique da mulher. até uma simples apresentação dos músicos e das backing vocals é um número contagiante.
aqui uma afirmação e uma pergunta daquela que me atura e enjoou com aqueles cigarros defendidos por FHC.

duas coisas, parece que estou de volta a puc. e toda essa gente a conhecia?


pois é. informação em novos tempos. mas impressionante é ver que há poucos negros aproveitando os eventos.
e outra constatação feito pela dama. saímos do ibirapuera. um outro mundo, nas palavras dela. para cair no centro de zumbis perdidos pelos crack e gaviões egressos do pacaembu. todos muitos perdidos. e tinha lido ontem sobre a desigualdade em são paulo. é só sair na rua. é só reparar melhor.
mas valeu. Obrigado Dap-Kings, Obrigado Ms. Jones. Voltem logo!!!!

e roubando outro jargão, o dos antigos colunistas sociais; tudo com a namorada, à cotê.





um esclarecimento cabível por conta dos meus textos serem ambíguos em muitos casos: os cigarros foram acendidos pelo público em volta. nada contra. se o FHC quiser minha presença nas palestras dele, o acompanho. cada um faz o que quer de sua vida e não tenho nada com isso. mas nem fumo. e nem aquela que me atura.

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