quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Os piratas do rádio





quase nem ouço mais rádio hoje em dia. já fui mais assíduo. conhecia os locutores, seus horários. os imitava até. as seleções das fitas cassetes, eram a chance que tinha para demonstrar que eu sabia ser um bom programador de rádio. me arrisquei algumas vezes. nem entrei em campo em algumas. bati muitas vezes na trave. e fiz poucos gols mas que me deixaram uma sensação gostosa de que era possível sim.
respondi em parte assim mesmo dessa forma algumas perguntas sobre o meu relacionamento com o rádio hoje. as indagações vieram de pessoas próximas. e desembocaram na lembrança de um delírio pessoal, para qual arrastei três amigos. e um dia conto isso aqui.
tudo isso, justo na semana em que consegui assistir ao filme do diretor Richard Curtis, Os piratas do rádio (the boat that rocked). coincidêcias.
embora fosse recheada de bandas como the beatles, the rolling stones, the who, só para ficar nessas, a principal emissora de rádio inglesa a BBC, só dispunha duas horas de sua programação para a difusão de pop music e rock'n'roll.
os djs então foram à luta. se lançaram em alto-mar e de barcos atracados no Mar do Norte transmitiam os programas que queriam fazer e não podiam. Daí o termo Rádio Pirata. coisa que os nossos djs "revolucionários" nunca captaram.
só que para desgosto do governo inglês milhões preferiram ouvir as rádios piratas do que sua programação engessada e sem graça.
o filme baseado nessas aventuras dos ingleses é recheada de bons temas musicais e um deleite para quem gosta e foi criado ouvindo e querendo um rádio, locutores e programas diferentes para se ouvir.
mais uma coincidência. se ouço pouco rádio. busco muita música na internet, santa internet. e tenho na minha lista de favoritos a BBC, que tem programas ótimos. que mudou seu padrão depois daquela "revolução" dos djs.

dois temas da trilha




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